Educação
Sintet afirma que diante da imprensa, Amastha fez vários compromissos com a educação, porém, nenhuma resposta chegou ao sindicato

Em entrevista coletiva realizada no dia 11 de outubro, o prefeito de Palmas/TO, Carlos Amastha, informou que iria realizar o pagamento dos professores até o dia 20 de outubro referente aos 10 dias que foram cortados indevidamente pela adesão à greve, no entanto, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINT-TO), o dinheiro nunca foi repassado para os profissionais da área após um mês desde o anunciado. Segundo o Sintet, na ocasião, o prefeito afirmou o seu “respeito com o funcionalismo de Palmas”, o que diante dessa atitude demonstra o contrário, o total descaso com a classe educadora do município, sem deixar de mencionar que alguns educadores chegaram a receber centavos no contracheque por conta do corte de ponto.  

O Sintet afirma que, diante à imprensa, vários compromissos foram firmados com a educação, porém, nenhuma resposta oficial teria chegado às mãos do sindicato, uma vez que, segundo informa, teria tentado antes, durante e após a greve, a abertura de uma mesa de negociação. O sindicato lembra que foi preciso a interferência da Justiça para criar uma ponte onde o diálogo poderia ter resolvido toda a situação desde o início.

Para o sindicato, apesar de todos os “calotes” sofridos, os educadores priorizaram o direito dos alunos de ter acesso a todo conteúdo programático, desta forma, vários profissionais da educação já estão, segundo o Sintet, repondo as aulas, porém, o pagamento das reposições não foi devolvido aos trabalhadores como foi firmado pelo gestor, que estaria ainda, segundo o sindicato, colocando obstáculos para os educadores que querem repor as aulas.

Além da questão do corte de ponto e reposição, outros pontos têm preocupado a categoria. Em relação à data-base, a gestão disse que vai pagar até dezembro deste ano, porém os trabalhadores que receberam alguma parcela, são aqueles que ganham até R$ 1500,00, e o restante não teria recebido nada, segundo o Sintet.

O Sintet lembra que as progressões e titularidades foram divididas em 24 vezes ainda em 2015, no entanto, a gestão pagou apenas três parcelas e ainda desatualizadas com salário correspondente a 2013, segundo o sindicato. Já sobre a questão da eleição para diretor de escola, a gestão afirmou que seria realizada ainda este ano, porém, não teria, até o momento, nenhuma ação concreta.

Ações Jurídicas

O Sintet enfatiza ainda que entrou com as seguintes ações jurídicas para resguardar os direitos dos trabalhadores: Ação de legalidade da greve; mandado de segurança contra os descontos de finais de semana e feriados.

O sindicato também informa que será impetrado mandado de segurança para restabelecer os pontos cortados.

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