Palmas
Após questionamentos, Prefeitura de Palmas desfaz contrato polêmico para shows no Capital da Fé
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O contrato da Prefeitura de Palmas com a empresa J M A Souza-ME não resistiu às críticas, questionamentos e até desgaste junto ao meio gospel da capital. O Diário Oficial de Palmas de hoje traz o Extrato do Termo de Distrato do Contrato de prestação de serviço realizado entre a Agência Municipal de Turismo e a empresa. O valor total foi de R$ 300 mil. A assinatura do termo foi nessa quarta-feira, 27.

A empresa tinha sido contratada para a realização de shows artísticos musicais com: a Cantora Lorena Rosa, Ministério Adoração e Vida, Cantor Tony Allysson, Banda Rosa de Saron e a Cantora Cassiane, no município de Palmas, durante a programação do Palmas Capital da Fé, no período do Carnaval de 2016, com apresentação nos dias 6, 7 e 9 de fevereiro de 2016.

O contrato foi assinado pelo presidente da Agetur, Cristiano Queiroz Rodrigues e pelo representante legal da empresa, José Maciel Assis Souza.

O desgaste com relação ao contrato foi também em razão do sócio da empresa, Maciel Souza ser ex-servidor da Agência de Turismo do município. Além disso, a empresa ia contratar a cantora Lorena Rosa, esposa de Maciel, que ainda não possui CDs gravados e não possui notoriedade no cenário Tocantinense.

Questionamentos vieram também da oposição. O vereador Lúcio Campelo (PR) chegou a solicitar cópia dos processos na Agetur para encaminhar ao Ministério Público Estadual e questionou a dispensa de licitação para a realização da festa.

Campelo argumentou ainda que a Prefeitura de Palmas deixou de lado os artistas da terra. “É simplesmente um ato de má gestão e inclusive algumas igrejas não vão participar em razão desse tipo de ato. Não precisava colocar uma situação vexatória dessa”, chegou a criticar.

Na tribuna da Câmara Municipal de Palmas, foram várias as denúncias feitas por Campelo contra a atual administração: contrato e prestação de contas do estacionamento rotativo; decoração natalina; situação crítica na Educação; Contratos da Fundesportes; compra excessiva e sub-preço em produtos para a CCZ; as irregularidades nos Jogos Mundiais Indígenas; falta de medicamentos e profissionais nos Postos de Saúde; licitação do BRT, entre outros.

"O prefeito Carlos Amastha é contumaz nas irregularidades em licitações, desvio de finalidades e na falta de compromisso com a população palmense", define o parlamentar.

Não foi publicado no Diário Oficial de Palmas a nova empresa que será responsável pela contratação dos shows nem se outro contrato será feito com a mesma.

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