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Grevistas da Saúde realizam novo ato de protesto; governo faz proposta para tentar encerrar greve
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Durante Ato Público nesta quarta-feira, 20, os servidores da Saúde em greve mostraram mais uma vez a indignação da categoria em frente às secretarias de Saúde e da Administração reforçando as reivindicações da classe.

Com apitos, buzinas e faixas os servidores pediam boas condições de trabalho para um serviço mais eficaz do servidor e melhor atendimento à população. "Exigimos melhores condições de trabalho nos hospitais do estado; Governador não rasgue nosso PCCR e pague nossos direitos: Progressão, adicional noturno e insalubridade", mostravam as faixas.

Proposta

O secretário de administração, Geferson Barros, reuniu-se com a comissão da greve dos servidores da Saúde pela manhã.

Na reunião o governo propôs pagar dois meses de adicional noturno atrasados na folha de janeiro e manter o pagamento normal do mês. Em relação às condições de trabalho ele definiu a agenda com o secretário de Saúde, Samuel Bonilha, na próxima segunda-feira, 25, as 14h30, para iniciar as discussões sobre o assunto juntamente com a categoria. Quanto às outras reivindicações dos servidores só retomaria as negociações após o fim da greve.

Na ocasião membros da comissão ressaltaram ao gestor sobre as condições de trabalho frisando o déficit de material de trabalho, insumos e medicamentos, onde muitas vezes os profissionais fazem “gambiarras” para salvar a vida de pacientes.

Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras-TO), Manoel Pereira de Miranda, informou ao secretário Geferson Barros, que o que a categoria quer uma proposta que contemple as exigências dos profissionais da Saúde. “Queremos uma proposta coerente com as reivindicações dos servidores e que seja cumprida, caso não tenha essa proposta, a greve vai continuar”, disse Miranda.

Contraproposta

Após a reunião com o governo, ainda em frente à Secretaria Estadual da Administração, os grevistas em assembleia responderam ao governo afirmando que a greve vai continuar, porque a proposta contempla em parte os anseios da classe.

Os paredistas elaboraram uma contraproposta que será protocolada como resposta para o governo. O documento frisa que a categoria aceita a proposta referente ao pagamento o adicional noturno atrasado e o agendamento da reunião com o gestor da Secretaria Estadual de Saúde. Eles exigem ainda a garantia do pagamento do 13º salário até o dia 30 deste mês.

Além disso, os servidores propõem também a implementação imediata das progressões pendentes, pagamento de uma parcela do acordo firmado com a classe referente à insalubridade, adicional noturno de R$ 4.2 milhões, valorizando no primeiro momento os servidores que anteciparam os valores no Banco do Brasil.

Também consta na contraproposta o pagamento dos plantões extras e produtividade considerando o último mês que foi pago.

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