Polí­tica
Vereador Junior Geo defende professores e fala em atos de terrorismo praticados pela gestão municipal
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A falta de propostas e diálogo coerente foram apontados pelo vereador professor Júnior Geo (Pros) como a causa da continuidade da greve dos professores da rede municipal de ensino, decidida na manhã desta terça-feira, 13, em assembleia, no Rancho Bahia. O ponto de vista do parlamentar foi apresentado durante reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) na Câmara Municipal de Palmas, motivada por uma ocupação da categoria na Casa de Leis.

“O executivo municipal não apresentou propostas coerentes, inviabilizando a negociação com os professores do município. O prejuízo da greve não é apenas a falta de aulas, que é um problema momentâneo. Haverá prejuízo sim e muito maior, em longo prazo, caso os problemas estruturais não sejam sanados”, afirmou o vereador.

Na ocasião, Geo observou também que existe nos atos da gestão municipal uma tentativa de terrorismo. Para ele, as propagandas, divulgadas na mídia, ameaças de corte de ponto feitas pelo WhatsApp - relatadas pelos professores - são falaciosas e coercitivas, além de visarem colocar a população palmense contra a categoria, inibindo assim o movimento.

De acordo com o assessor jurídico do Sintet, Silvânio Mota, a liminar que prevê o corte de ponto, divulgada na última quinta-feira, 08, não chegou oficialmente a eles. “Continuaremos com a greve, porque sequer fomos notificados oficialmente sobre nenhuma decisão judicial. O que sabemos é que por meio de redes sociais e na imprensa o Poder Público distribuiu, para amedrontar os professores, uma decisão liminar de uma desembargadora. Legalmente, não temos porque parar”, explicou.

Diálogo com vereadores

Para buscar diálogo com os vereadores da Câmara de Palmas, os professores da rede municipal ocuparam a Casa de Leis na manhã desta terça. Em reunião com alguns representantes da classe, os parlamentares levantaram sugestões para ajudá-los na negociação com o Executivo.

Na oportunidade, a professora Dalvanir Oliveira, contou um pouco de sua rotina em sala de aula e reforçou a necessidade da mediação da Câmara. “Nós já estivemos aqui, estamos falando há muito tempo sobre estes pontos de pauta. Precisamos de ajuda! Eu sou a única professora em uma sala de aula de 35 alunos com cerca de dois anos. É cansativo para mim e precário para as crianças”, destacou.

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