Estado
MPE ingressa com ação de improbidade contra ex-governador, ex-gestores, técnicos e empreiteiras

O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou, nesta última segunda-feira, 25, com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador Marcelo Miranda, um grupo de ex-gestores e técnicos da área da infraestrutura e contra um consórcio formado pelas empreiteiras Construsan, Emsa e Rivoli, por supostas irregularidades na construção de pontes sobre o rio Loroti Grande (em Formoso do Araguaia) e sobre os córregos Soninho (Lagoa do Tocantins) e Roncador (Paranã).

Baseada em laudos técnicos, a ação aponta ausência de licitação para as construções, superfaturamento no preço global das obras e do quantitativo de material utilizado, pagamento por serviços indevidos e superdimensionamento das pontes, entre outras irregularidades. O prejuízo ao erário com as três pontes chega a R$ 16.691.223,52, em valores atualizados até outubro de 2012. O pagamento das pontes foi autorizado em parcelas, entre os anos de 2007 e 2008.

A ação, ajuizada junto à 3ª Vara da Fazenda Pública e Registros Públicos de Palmas, aponta que um esquema foi articulado para efetuar as fraudes. Nesse sentido, também constam como requeridos o ex-secretário da Infraestrutura, José Edimar Brito Miranda; o ex-subsecretário da pasta, Sérgio Leão; o ex-presidente do Dertins, Manoel José Pedreira; o ex-superintendente de Construção e Fiscalização do Dertins, Mizael Cavalcante Filho; o ex-diretor de Medição e Controle, Cláudio Manoel Barreto Vieira; e o ex-coordenador de Obras de Artes Especiais e engenheiro fiscal responsável pela medição das obras, Neuli José de Assis.

Consta como requerida, ainda, a Meka Construtora, empresa subcontratada para executar parte das obras. Pertencente a Laurindo Pedreira Neto, filho do então presidente do Dertins, a Meka teria sido criada em 2005 apenas para atuar no contrato.

Força-tarefa

A ação civil pública resulta de uma força-tarefa montada pelo Ministério Público do Estado (MPE) em abril de 2010 para investigar possíveis irregularidades relacionadas à execução do Contrato nº 403/98, firmado entre o governo do Estado e o consórcio de empresas para obras de terraplanagem, pavimentação asfáltica e construção de pontes. No total, mais de 100 obras foram investigadas. (Ascom MPE)

Veja Também

De acordo com o relatório apresentado, as receitas totais em 2022 atingiram o montante de...
A capital do estado sofre com onda de violência; 277% de aumento nos dois primeiros meses do ano...
A credencial é a autorização especial para que os veículos conduzidos por idosos ou que os...
O bairro contemplado Vila Azul estará com as ruas interditadas até o dia 11 de março, com as devidas...
O objetivo do encontro foi alinhar as principais necessidades dos municípios tocantinenses, tendo...
Para a vereadora Elaine Rocha o projeto transforma a vida de jovens do município. “O projeto é...
O governador parabenizou o trabalho da Marinha e destacou a contribuição e importância da...
Os dez artigos apresentados como sugestão ao Executivo tratam das novas regras para servidores que...
Para os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência da Serasa e que necessitam negociar...
Publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, 27, o novo gestor da Secretaria Estadual do Trabalho...

Mais Lidas

Ação Civil Pública

Cláudio Manoel Barreto Vieira

Construsan

Emsa

Improbidade Administrativa

José Edimar Brito Miranda

Manoel José Pedreira

Marcelo Miranda

Ministério Público do Tocantins

Mizael Cavalcante Filho

Rivoli

Sérgio Leão