Saúde
Dermatite da Mariposa é assunto de palestra após registro de casos na Capital
Foto: Gabriel Paladino Ibãnez
Gabriel Paladino Ibãnez

Em Palmas, nove casos de Dermatite da Mariposa foram confirmados pela Secretaria de Saúde (Semus) de Palmas, por meio da coordenação de Vigilância em Saúde e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Palmas). Para auxiliar a rede de saúde do Município a detectar a doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia do Tocantins (SBD-TO) promove a palestra 'Identificar e conduzir' com Claudia Ferraz, dermatologista, doutora em Medicina Tropical e professora de dermatologia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que colaborou na investigação do surto no Estado, ocorrido em 2021. 

A ação é voltada para médicos tanto da rede pública quanto da rede particular e ocorrerá por videoconferência na plataforma Zoom, na próxima quarta-feira, 13, às 19h30. São 300 vagas disponíveis e os profissionais interessados podem se inscrever por meio do e-mail urrcievspalmas.to@gmail.com, onde devem ser encaminhados nome completo e contato telefônico/WhatsApp. 

Para o presidente da SBD-TO, Miguel Avila, a identificação da dermatite provocada por mariposas no Tocantins trouxe a necessidade de uma abordagem correta dessa situação pouco conhecida. “O objetivo da palestra com a médica Claudia Ferraz é munir toda a classe médica com o conhecimento necessário para o correto manejo dessa infrequente afecção dermatológica”, destaca o profissional. 

Doença

A dermatologista Luciane Prado foi a primeira profissional a atender casos da doença em Palmas, após um grande grupo de pessoas irem buscar atendimento de saúde com coceira em pontos expostos do corpo. A confirmação para dermatite da mariposa ocorreu depois das equipes da Semus compararem os casos com o surto de coceira ocorrido em Pernambuco.

Segundo Luciane, a dermatite da mariposa é uma reação alérgica às cerdas eliminadas pela mariposa, da espécie Hylesia, no momento do voo, caracterizada por lesões e coceira. As lesões duram até 15 dias e são caracterizadas por carocinhos vermelhos que causam coceira intensa, geralmente no pescoço, braços e mãos. 

A médica explica que o tratamento é feito com antialérgicos e corticóides (pomadas e comprimidos). Alguns casos muito intensos podem ser tratados com medicação intramuscular. Ela informa que também pode acontecer de infecção por bactérias após o paciente coçar a lesão com as unhas sujas. “Nesses casos também entramos com o antibiótico”. 

Quanto às lesões, Luciane explica que o cidadão deve procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) de referência quando tiver sintomas semelhantes. “Os sintomas são insuportáveis, tiram o sono e podem muitas vezes o diagnóstico pode indicar uma escabiose, que é a sarna. Com isso, muitos pacientes podem realizar tratamento inadequado. É preciso estar atento aos sintomas e procurar ajuda”, finaliza a profissional. 

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