Economia
O que o Brasil pretende com a criação de sua própria moeda digital?
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O ano de 2022 promete ser de muitas realizações nos setores financeiro e tecnológico brasileiros. Com a chegada do 5G, muitas empresas têm como visão investir nas áreas inovadoras, e uma delas é o blockchain, usado na criação das criptomoedas, como o bitcoin e ethereum.

Com a ampliação das formas de pagamento no país (algo já visto e tido como sucesso desde a criação e implementação do Pix), o Banco Central prevê o sucesso da moeda virtual brasileira, que deve chegar ao país até o fim de 2024. Algumas dúvidas e questões ainda são novas para o consumidor brasileiro, como a forma com que será usada e os pontos positivos em se usar a moeda virtual. Vejamos a seguir algumas das pretensões do Brasil com a implementação da moeda alternativa.

A Nova Moeda Virtual Brasileira

Chamada de Real Digital, a moeda virtual brasileira poderá ser usada com vários propósitos, como em cassinos online, onde dicas e truques de caça-níqueis podem ser vistos. Ainda em fase de testes pelo Banco Central, o que mais importa nesse momento é que as transações possam ser rastreadas e, dessa forma, as movimentações possam ser feitas com segurança, item número 1 em importância para os brasileiros.

Por isso, o uso do blockchain para assegurar a confiabilidade das transações já é visto como eficaz e de extrema eficiência, já que o real digital será idêntico ao real atual. No entanto, o controle do real digital será feito pelo Banco Central (diferente do que é feito com o bitcoin e outras criptomoedas).

Expectativas Quanto a Moeda Digital

(Foto: Pixabay)

Alguns países desenvolvidos, como a Suécia, Coreia e Japão, já têm seus projetos quanto a criação de suas moedas digitais de modo avançado. No Brasil, existe uma enorme expectativa no que diz respeito a aumento de inovações e criação de soluções não viáveis anteriormente com dinheiro em papel, por exemplo.

O Pix já é uma realidade brasileira, e que não tem a pretensão de substituir a moeda digital. O que se espera, na verdade, com a criação do real digital, é uma maior eficiência de troca com relação a políticas externas no mundo digital.

O que também tem sido estudado é exatamente as possibilidades de uso da moeda digital, porque de nada adianta criar e implementar, mas sem objetivo real de uso na vida do consumidor. Um dos grupos interessados na aplicação da moeda está o de delivery, setor que cresceu absurdamente nos últimos anos, trazendo soluções que viabilizem o pagamento de encomendas ao mesmo tempo em que as mesmas são entregues, por exemplo.

Um outro setor foca no pagamento conectado à internet, ou seja, o caso de aparelhos inteligentes que funcionam baseados em decisões tomadas a partir de algum evento do mundo real. Ou seja, são as televisões, geladeiras e eletrodomésticos inteligentes. Mas, claro que, diferentemente do Pix (aceito e usado em larga escala pela população brasileira), o real digital trará também certa desconfiança por ser um meio de pagamento eletrônico relativamente novo. E por que essa desconfiança está prevista? Pelo simples fato de que o grande público brasileiro ainda estar muito alheio ao que acontece no mercado financeiro atual, que vem se desenvolvendo bastante nas últimas décadas.

Sendo assim, aguardamos que a implementação da moeda digital brasileira esteja acompanhada da extrema facilidade operacional por parte do setor financeiro, mostrando assim ao público brasileiro que se pode confiar, assim como acontece com o Pix.

Início da Fase de Testes da Moeda Digital

O presidente do Banco Central anunciou que começará uma fase de testes feitos em um laboratório (o chamado LIFT - Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas). A fim de ver como a moeda funcionará na prática, o laboratório especial servirá de base para a verificação e avaliação do uso da moeda e sua viabilidade tecnológica.

É esperado que seja testado em um determinado público de instituições e bancos financeiros que serão capazes de averiguar e testar de maneira eficiente e proativa o uso da moeda digital.

A participação ativa do consumidor está programada para acontecer em 2023, e ao longo de todo o ano de 2022, os testes feitos com o setor público está planejado para acontecer.

Podemos Acreditar na Moeda Digital?

Ao que tudo indica, o governo brasileiro tem confiança, assim como teve no momento de implementação do Pix, de que a moeda digital será bem aceita pelos consumidores brasileiros. É óbvio que, num primeiro instante, toda a adaptação irá gerar certa desconfiança, mas é fato que isso faz parte do processo.

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