Policiais civis de Goiás e também do Tocantins deflagraram nessa sexta-feira, 22, uma ação conjunta de combate à criminalidade com o objetivo de dar cumprimento a dois mandados de prisão em desfavor de indivíduos suspeitos pela prática do crime de estelionato eletrônico, modalidade criminosa que está prevista nos artigo 171 parágrafo, 2 -A, do Código Penal Brasileiro.

A ação conjunta efetuada pelas polícias dos dois estados foi deflagrada após a delegacia de polícia de Campos Belos/GO, ter recebido a notícia crime de que três vítimas teriam sido enganadas, por meio de anúncio de venda de eletrodomésticos por grupo de Whatsapp " CB e região". Na ocasião, foi apurado que uma pessoa se passando por "Samuel" (codinome falso), convencia as potenciais vítimas a comprar e efetuar o pagamento por meio do PIX para a conta do estelionatário verdadeiro. No entanto, após o pagamento realizado, as vítimas perdiam totalmente o contato com o falso vendedor e eram bloqueadas.

Com base nas informações levantadas, foram iniciadas as investigações no sentido de descobrir a autoria dos fatos. Com o aprofundamento dos trabalhos investigativos, a Polícia Civil constatou que o beneficiado tinha mais seis registros de Boletins de Ocorrências no Estado do Tocantins com os mesmos autores e modus operandi. Diante dos indícios e elementos probatórios obtidos foram pedidas as prisões dos envolvidos no caso, as quais foram deferidas pelo Poder Judiciário da Comarca de Campos Belos.

A ação conjunta foi deflagrada por investigadores da 13ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Campos Belos e contou com apoio de agentes da 7ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (7ª DEIC), de Porto Nacional. Desse modo, na manhã desta sexta-feira, após compartilhamento de informações, as polícias dos dois estados deflagraram a operação que foi coordenada pelos delegados Jiovanne Policena, de Campos Belos, e Túlio Pereira Motta, titular da 7ª DEIC, de Porto Nacional.

Durante a ação integrada, os policiais civis cumpriram dois mandados de busca e apreensão e efetuaram as prisões de duas pessoas, que seriam os executores dos crimes e beneficiários dos depósitos e transferências feitas pelas vítimas.

Após as prisões, os dois investigados foram encaminhados para a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Porto Nacional, onde foram ouvidos no inquérito Policial de Campos Belos e em outros do Estado do Tocantins.  Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, os dois homens foram recolhidos à Unidade Penal de Porto Nacional, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.