Polí­cia
Empresas de fachada no Tocantins são alvo de operação da PRF contra esquema de adulteração de combustíveis

Agentes da PRF abrem porta de empresa de fachada em Palmas suspeita de envolvimento em esquema de adulteração de combustíveis (Imagem: Reprodução)

Duas empresas, supostamente de fachada, sediadas em Palmas/TO e um contador, também na capital do Tocantins, podem estar ligados a uma organização criminosa de adulteração de combustíveis com atuação em vários estados do país. Na manhã desta quarta-feira, 21, os endereços ligados às empresas e o apartamento do contador foram alvos de uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que cumpriram mandados de busca e apreensão nos locais.

O nome do suspeito no Tocantins não foi divulgado. Em um dos locais, que seria uma das empresas ligadas ao esquema, os policiais encontraram um galpão vazio, apenas com uma canoa no centro do salão.

As investigações da Operação Arinna são comandadas pelo Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE) e contam com apoio da PRF  e Receita Federal. O objetivo é desarticular a suposta organização criminosa de adulteração de combustíveis e de um composto químico utilizado para garantir maior eficiência na redução dos poluentes nos motores a diesel, chamado de ARLA 32.

As investigações indicam que a suposta quadrilha também realizava importações irregulares do produto nafta, produto incolor extraído do petróleo e matéria-prima básica para a produção de plástico. As investigações indicaram que oinsumo era misturado à gasolina no processo de adulteração. Mais de R$ 538 milhões em tributos federais podem ter sido sonegados em todo o esquema.

Ainda, de acordo com o Ministério Público, durante a investigação do esquema criminoso, observou-se que o grupo fabricava o ARLA32 utilizando-se, irregularmente, de ureia destinada à fabricação de adubos e fertilizantes, isenta de tributos normalmente cobrados da ureia automotiva, mais pura. Esta mistura, além de causar mais danos ao meio ambiente pode danificar o motor do veículo. 

Além dos flagrantes danos ambientais, a utilização irregular do ARLA impôs prejuízos aos fabricantes regulares da mistura, bem como aos donos de veículos de carga que utilizam o mesmo.

Ao todo, cerca de 200 policiais são empregados para cumprir dezesseis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Rondônia e Rio Grande do Sul.

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