A candidata a prefeita de Palmas pelo PSL, Vanda Monteiro, divulgou nota a respeito da determinação da Justiça Eleitoral para que as empresas de telefonia Claro e Oi apresentem os dados necessários para identificar os usuários de linhas de Whatsapp responsáveis por envio de notícias falsas a respeito da candidata à reeleição, Cinthia Ribeiro (PSDB).

Vanda nega qualquer ligação com grupos de Whatsapp ou promoção de notícias falsas. Segundo a nota enviada por sua assessoria de comunicação, “a decisão judicial é clara ao isentar o número particular da candidata, que segue sua campanha de forma imparcial e dentro das determinações legais”.

As linhas responsáveis pelo disparo de notícias falsas são a 63-99102-4120, cadastrado no WhatsApp com o nome “Divulgação Mídias”,; e 63-98402-4795, identificado no WhatsApp como “Rayssinha”. De acordo com a determinação do juiz eleitoral Lauro Augusto Moreira Maia esses usuários estariam divulgando mentirasem grupos ligados à candidata Vanda Monteiro.

A Justiça Eleitoral identificou ainda que o candidato a vereador, Pastor Tertuliano, também do PSL, é o responsável por quatro grupos de Whatsapp onde os usuários investigados disseminaram notícias falsas.

O juiz determinou que Tertuliano exclua as postagens sob pena de multa. Já Vanda Monteiro, mesmo que a Justiça Eleitoral tenha reconhecido que ela não tenha postado nenhuma das mensagens ilícitas, foi notificada para prestar esclarecimentos.

Em resposta, Vanda disse que “sempre pautou sua vida pública de forma ética, com uma ficha limpa, seguindo princípios morais, trabalhando em prol do povo de Palmas e do Tocantins, sem pesar contra ela qualquer ato ilícito ou que venha envergonhar sua atuação política. Além disto, a candidata repudia qualquer prática ilegal”.