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Corpo de Bombeiros treina cães para resgate de vítimas e busca certificação inédita para a região Norte do Brasil
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Três cães estão em plena fase de treinamento no Corpo de Bombeiros Militar para ações de buscas a vítimas em estruturas colapsadas, como escombros e desmoronamentos. O trabalho é encabeçado pelo sargento Raphael Mollo, cinotécnico da instituição, que já estuda avanços visando também a Certificação em Busca por pessoas perdidas em matas e restos mortais.

No CBMTO, o treinamento com os animais é diário, nas áreas com escombros ou vegetação nativa. A equipe usa situações do dia a dia para o adestramento de Sky, Dori e Nanf. Os três são de raças diferentes, com satisfatório resultado nas tarefas.

Foto: Luiz Henrique Machado)</em></p>
<p>Sky e Dori têm dois anos de idade. Sky é uma Belga Malinois, e Dori, uma Boiadeira Australiana. Nanf é o caçula, de quatro meses. Mix de Pastor Alemão com Malinois, ele já recebe o treinamento proporcional a sua faixa etária e vem respondendo muito bem às atividades propostas.</p>
<p>“Elas [Sky e Dori] estão em um nível avançado de treinamento. Até aqui o trabalho se resume em formação, ensinando a elas o que devem fazer. Daqui pra frente é mais motivação e fazer com tenham mais prazer nas atividades”, relata o sargento Raphael Mollo.</p>
<p>Segundo o sargento, na idade em que Sky e Dori estão é preciso cobrar mais, sempre se preocupando em manter nelas o prazer pela atividade de busca.</p>
<p>[image,99661]  <em>(Foto: </em><em>Luiz Henrique Machado
Foto: Luiz Henrique Machado)

Sky e Dori têm dois anos de idade. Sky é uma Belga Malinois, e Dori, uma Boiadeira Australiana. Nanf é o caçula, de quatro meses. Mix de Pastor Alemão com Malinois, ele já recebe o treinamento proporcional a sua faixa etária e vem respondendo muito bem às atividades propostas.

“Elas [Sky e Dori] estão em um nível avançado de treinamento. Até aqui o trabalho se resume em formação, ensinando a elas o que devem fazer. Daqui pra frente é mais motivação e fazer com tenham mais prazer nas atividades”, relata o sargento Raphael Mollo.

Segundo o sargento, na idade em que Sky e Dori estão é preciso cobrar mais, sempre se preocupando em manter nelas o prazer pela atividade de busca.

[image,99661]  (Foto: Luiz Henrique Machado

Certificações

Raphael Mollo e Sky terão um grande desafio nos dias 11 e 12 de novembro, na Certificação Nacional de Cães de Busca, durante o Seminário Nacional dos Bombeiros (SENABOM), em São Luís – MA, e outro nos dias 28 a 30, do mesmo mês, na Certificação Internacional de Cães de Busca, promovida pela International Search and Rescue Dog Organization - IRO.

Nas duas oportunidades o trabalho realizado com a Sky será testado, avaliado e, sendo bem sucedido, vai ser a primeira certificação para um cão de busca na região Norte do Brasil.

Raphael Mollo revela que a expectativa aumenta à medida que o evento se aproxima, mas até nisso é preciso cuidado para que a cadela Sky também não seja afetada. “É preciso o máximo de controle, pois o cão sente muito o estado emocional do condutor. Se o condutor está ansioso, o cão também fica ansioso. Se o condutor fica nervoso, o cão também muda o comportamento. Se o cão sente que o condutor não está bem, ele para de responder dentro da pista, é um instinto de matilha”, conta.

Contudo, as provas exigem mudança na rotina da equipe. “Isso faz com que tenhamos que treinar mais intenso duas atividades, que é a busca em estrutura colapsada, para a prova em São Luís, e a busca em ambiente rural, para a certificação internacional. Pela manhã treinamos uma atividade e a tarde outra, além disso realizamos treinos diários de obediência que é uma das etapas das provas”, resumiu.

O sargento tem no cão, outro grande parceiro de trabalho no dia a dia como bombeiro, um fiel escudeiro com diversas vantagens em comparação com o homem.

“Com o cão capacitado e habilitado, evitamos a entrada desnecessária e perigosa de Bombeiros em área de Estruturas Colapsadas antes da hora, tendo em vista que o homem não consegue identificar ou localizar uma pessoa viva ou restos mortais entre os escombros sem ter visual da vítima. E em campo aberto, o cão varre uma área que equivale ao trabalho de 20 homens”, concluiu o sargento.

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