Polí­cia
OAB acompanha caso de advogado que disparou contra servidor do sistema penitenciário; associação repudia

Pistola e armas encontradas no apartamento do advogado (Foto: Divulgação)

A Associação dos Profissionais do Sistema Penitenciário do Tocantins (Pro-Sispen) repudiou a atitude do advogado Tárcio Fernandes de Lima, preso nesse fim de semana após efetuar disparos de arma de fogo contra o diretor da Casa de Prisão Provisória de Palmas, Thiago Oliveira Sabino.

A associação definiu o caso como um “fato isolado de “altíssima gravidade”. “A ação desse advogado, independente dos motivos, não somente atenta contra a vida de um cidadão, mas também contra o Sistema Penitenciário, assim como prejudica a imagem de uma das Instituições mais sólidas da Federação que é a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil, pois não é a postura esperada  de um dos membros dessa Instituição que tanto contribui para o bem do País”, informou a Pro-Sispen em nota.

O caso ocorreu na noite do último sábado, 10. Em um áudio enviado aos colegas da associação, a vítima relatou o ocorrido. Sabino contou que chegava com a família no condomínio em que moram na região central de Palmas quando percebeu uma caminhonete se aproximando da entrada do prédio. Sabino reconheceu que a caminhonete pertencia a um outro morador do condomínio. O portão da garagem, então, é aberto e a caminhonete arranca para entrar. Momento no qual Sabino ouviu o disparo.

O diretor relata que no momento pensou que o tiro tinha vindo de trás da caminhonete. Servidor do Sistema Penitenciário, Sabino, que também estava armado, chegou a sacar sua arma para fazer uma varredura no local. “Não consegui identificar. Nisso eu olho e vejo o cara com uma arma dentro da caminhonete”, relata.

Apesar do susto, Sabino não disparou e chamou a polícia quando viu que o atirador entrou no elevador do prédio. No boletim de ocorrência consta que os policiais encontraram uma pistola calibre .380 e 330 munições no apartamento do advogado.

Tárcio foi preso, levado para a Central de Atendimento da Polícia Civil e liberado após pagar fiança. O Conexão Tocantins não conseguiu contato com o advogado. Ao Jornal do Tocantins, Tárcio disse que não possui porte de arma, mas que a pistola encontrada em seu apartamento é registrada. O Advogado relatou que disparou porque sofreu uma ameaça em uma audiência em que atuou e que notou a presença da pessoa na porta de seu prédio dias atrás. O tiro teria sido para alertar a pessoa que o ameaçou de que ele anda armado.

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Tocantins (OAB) informou que está acompanhando o caso desde o dia do ocorrido por meio de sua Procuradoria de Prerrogativas. Durante a prisão em flagrante, os representantes da OAB estiveram na delegacia até a liberação do advogado para preservar os direitos e prerrogativas do profissional.

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