Esporte
Atleta paralímpica da rede municipal representa Palmas em competição nacional de natação
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Sâmyla Vitória é uma aluna do Colégio Esportivo Militar do Corpo de Bombeiros (Cemil) Professora Margarida Lemos, em Palmas, com uma linda história de superação. A má formação congênita no braço direito nunca a impediu de ter uma infância normal em Araguacema/TO, onde cresceu se divertindo nas águas do Rio Araguaia. Mas foi a perda dos pais que causou a ela um grande impacto. No momento delicado, o esporte passou a ter um significado ainda maior em sua vida. 

Há cerca de um ano, ela começou o treinamento em natação com o professor George Lino. Entre os alunos, era a única pessoa com deficiência. Demonstrando grande habilidade na água, ela aprendia com muita rapidez todas as técnicas, dominando todos os estilos de natação em menos de dois meses. Seu rápido desenvolvimento a levou a participar dos Parajets 2018, realizado em Palmas, competição na qual ela venceu todas as provas que disputou. Era o início de uma carreira que já se mostra promissora.

No mesmo ano, foi inscrita para participar da Paralimpíada Escolar, em São Paulo. Em meio a paratletas de todo o país, Sâmyla novamente superou as expectativas e obteve o terceiro lugar nas categorias livre, costas e peito, todas com 50 metros. O bom desempenho não deixou dúvidas, e a equipe escolar se mobilizou para viabilizar sua participação no Circuito Brasil Loterias Caixa de Atletismo e Natação, etapa Regional Centro-Leste, em Uberlândia. 

Sâmyla não se intimidou por se tratar de um evento profissional, e faturou o terceiro lugar nos 100 e 50 metros livre e segundo nos 100 metros peito. Mais que a medalha de prata, a conquista na categoria peito também significa que ela obteve o índice nacional que a qualifica para a segunda etapa do circuito, que será realizada nos meses de maio e junho. 

Segundo o professor Gino, a expectativa é que ela continue obtendo bons resultados. “Além de uma natural desenvoltura na água, ela é muito dedicada aos treinos. São cinco dias por semana com uma hora e meia de treino. Aos finais de semana, ela se dedica ao condicionamento físico”, explica o professor.

Bastante tranquila em relação aos próximos eventos dos quais deve participar, Sâmyla ressalta a importância que o acolhimento da equipe teve para que ela superasse a perda dos pais e passasse a acreditar no próprio potencial. “O professor Gino nunca me deixou desistir, mesmo quando eu não acreditava que era capaz. A rotina de treinos, a dedicação para as provas, tudo contribuiu para que eu superasse o momento de dor que estava vivendo. Se hoje tenho tantas alegrias, devo muito a esta escola e sua equipe”, disse.

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