Estado
Ministério Público recomenda que Município de Pium suspenda pagamento em licitações que somam mais de 2 milhões
A ACP foi ajuizada na segunda-feira, 14
A ACP foi ajuizada na segunda-feira, 14

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Pium, expediu recomendação nessa quinta-feira, 2, para que o Município de Pium proceda à suspensão de pagamentos destinados a duas empresas contratadas para prestação de serviços. A suspeita é que haja fraude nos processos licitatórios, que ultrapassam 2 milhões de reais. O município tem 10 dias para responder acerca do acatamento da recomendação.

As suspeitas foram constatadas por meio do inquérito civil público, instaurado para apurar denúncias da Câmara Municipal sobre possíveis irregularidades em dois processos licitatórios deflagrados pela Prefeitura Municipal de Pium. Um dos procedimentos trata da contratação de mão de obra com a empresa Maria do Carmo Lima Marques Eireli, no valor de R$ 1.491.750 (um milhão, quatrocentos e noventa e um mil e setecentos e cinquenta reais) para a realização de serviços ligados à construção civil e o outro processo licitatório, com a empresa R. Fernandes de Oliveira – ME, destina-se à realização de serviços de manutenção e reparos, incluindo material, para a iluminação pública da cidade, no valor de R$ 630.900,00 (seiscentos e trinta mil e novecentos reais).

Com base nas informações encaminhadas pela administração, a Promotoria de Justiça verificou diversas irregularidades, tais como: publicação dos editais de licitação sem prévia justificativa da necessidade da demanda; adjudicação a empresas que não comprovaram o cumprimento de itens do edital; dispensa da celebração de contrato administrativo em flagrante inobservância aos preceitos legais; utilização de verbas dos fundos municipais de saúde, educação e assistência social sem observância às finalidades específicas para as quais foram criados; falta de publicidade e decisões sem lógica nas sessões de julgamento das licitações; e ausência de ampla concorrência, em prejuízo à vantajosidade das contratações.

Diante desses apontamentos, o promotor de justiça Gustavo Schult Junior recomendou que o poder público municipal se abstenha de receber qualquer parcela de serviço ou produto contratado, emitir ordem de serviço ou nota de empenho, efetuar a liquidação de despesas, bem como de emitir ou autorizar ordens de pagamento.

Veja Também

De acordo com o relatório apresentado, as receitas totais em 2022 atingiram o montante de...
A capital do estado sofre com onda de violência; 277% de aumento nos dois primeiros meses do ano...
A credencial é a autorização especial para que os veículos conduzidos por idosos ou que os...
O bairro contemplado Vila Azul estará com as ruas interditadas até o dia 11 de março, com as devidas...
O objetivo do encontro foi alinhar as principais necessidades dos municípios tocantinenses, tendo...
Para a vereadora Elaine Rocha o projeto transforma a vida de jovens do município. “O projeto é...
O governador parabenizou o trabalho da Marinha e destacou a contribuição e importância da...
Os dez artigos apresentados como sugestão ao Executivo tratam das novas regras para servidores que...
Para os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência da Serasa e que necessitam negociar...
Publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, 27, o novo gestor da Secretaria Estadual do Trabalho...