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Servidores reúnem-se com Governo do Estado para cobrar data-base; sindicatos querem valores implementados na folha de maio
Foto: Antônio da Luz
Sindicalistas entregam ofício ao secretário-chefe da casa civil, Rolf Vidal | Antônio da Luz
Sindicalistas entregam ofício ao secretário-chefe da casa civil, Rolf Vidal

Representantes de sindicatos e associações que representam os servidores públicos estaduais do Tocantins devem se reunir na tarde desta quinta-feira com o secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando, para ouvir a proposta da gestão estadual para o pagamento das datas-bases de 2017 - que está atrasada - e de 2018 - cujo índice foi fechado no mês de abril.

O que os sindicatos querem é que os valores sejam implementados na folha de pagamento do mês de maio para que os servidores recebam a correção já na folha de pagamento de junho.

A data-base é a reposição das perdas salariais dos trabalhadores ocasionadas pela inflação. O índice é apurado de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor.) Em 2017 o percentual apurado de reposição foi de 3,98%, já em 2018 o índice é de 1,69%.

No Tocantins o mês de referência para o pagamento da data-base é maio. Entretanto, no ano passado, o governo não fez a implementação da revisão geral e nem mesmo negociou uma forma de pagamento aos servidores.

Na última terça-feira, 15, os sindicatos entregaram o ofício cobrando a implementação da data-base nas mãos do secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe,) Cleiton Pinheiro, o secretário  se comprometeu a apresentar a demanda ao governador interino Mauro Carlesse e teria dito que o pagamento dos direitos em atraso dos servidores é uma prioridade da gestão. “O secretário da casa civil disse que era um dos compromissos do governo resolver o pagamento das datas-bases, tanto de 2017 quanto de 2018 e que o governo já vinha fazendo um estudo para implementação do pagamento.” Disse o sindicalista.

Somadas, as datas-bases de 2017 e 2018 vão custar ao governo cerca de R$ 240 milhões, sem contar os passivos ainda não pagos das datas-bases de 2015 e 2016 que, segundo Cleiton Pinheiro, não entraram nesta negociação mais recente.

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