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Erradicação do trabalho infantil é discutida em Audiência Pública em Araguaína
Foto: Marcos Filho Sandes
O debate foi para buscar estratégias, dentro de políticas públicas, para combater o trabalho infantil | Marcos Filho Sandes
O debate foi para buscar estratégias, dentro de políticas públicas, para combater o trabalho infantil

Na tarde dessa última quinta-feira, 12, no auditório do UNITPAC foi realizada a primeira audiência pública para debater a erradicação do trabalho infantil em Araguaína. Estudantes e representantes de vários órgãos e entidades da sociedade estiveram presentes para debater e buscar estratégias, dentro de políticas públicas, para combater o trabalho infantil.

A audiência teve como tema: “Em defesa da erradicação do trabalho infantil”. Durante o evento foram apresentados índices de ocorrência de trabalho infantil no Brasil e em Araguaína. “Hoje com o trabalho desenvolvido pela Diretoria de proteção especial junto com Programa Trabalho de Erradicação Infantil, conseguimos reduzir o número, que saiu da lista dos municípios com maiores números de trabalho infantil”, relatou a secretária de Assistência Social, Fernanda Ribeiro.

No Censo IBGE 2010 foram apontados 1.453 crianças e adolescentes, entre 10 e 15 anos, submetidos ao trabalho infantil no município. Em 2014, de acordo com o registro do Cadastro Único, este número caiu para 409 casos.

Palestras

Um dos palestrantes, o promotor do Ministério do Trabalho e Emprego, Thiago Castro, disse que vê audiências públicas como uma grande oportunidade de dialogar sobre os mais variados temas. “Hoje, especificamente, estamos falando sobre o combate ao trabalho infantil, que ainda é uma chaga no nosso Brasil, e atinge cerca de três milhões de crianças. Muito disso se deve também ao aspecto cultural, muitas pessoas veem com naturalidade e desconhecem os malefícios a que são submetidas às crianças que trabalham precocemente”, disse.

Conforme o palestrante, esses malefícios são relacionados a saúde, segurança, dentre outros, visto que, as crianças ficam submetidas a acidentes de trabalho, má formação óssea, perda auditiva e problemas psicológicos.  

Andreza Pereira, estudante do 2º período de pedagogia da Universidade Norte do Paraná (Unopar), disse que acha válidas estas discussões. “Eu vim participar para saber mais sobre o assunto, visto que vou trabalhar com crianças”.

A audiência foi uma organização da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Estadual, Sistema Nacional de Emprego (SINE), Diretoria Regional de Ensino de Araguaína (Drea), Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e outros.

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