Saúde
Meninos de 11 a 15 anos incompletos também devem se vacinar contra o HPV
Foto: Nielcem Fernandes
Nielcem Fernandes

Para aumentar a cobertura da vacina contra o HPV em adolescentes do sexo masculino, o Tocantins segue recomendação do Ministério da Saúde e está ampliando a faixa etária do público-alvo. A partir de agora, a vacina contra o HPV passa a ser ofertada para meninos de 11 até 15 anos incompletos (14 anos, 11 meses e 29 dias).

O Human Papiloma Vírus (HPV) atinge a pele e as mucosas, podendo causar verrugas ou lesões percursoras de câncer, como o câncer de colo de útero, garganta, pênis ou ânus. Mas pode ser evitado com duas doses da vacina que está disponível nas 287 salas de imunização de todo o Tocantins.

A vacina contra o HPV para os meninos passou a ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro deste ano, contemplando os meninos de 12 até 13 anos. Até o ano passado, era feita apenas em meninas.  Agora, a vacina é indicada para meninos de 11 a 15 anos incompletos (14 anos, 11 meses e 29 dias); meninas de 9 a 15 anos incompletos; homens e mulheres transplantados e oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia e ainda crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids. Cada pessoa deve tomar duas doses com intervalo de seis meses entre elas.

Meta

A meta estabelecida pelo MS para 2017 é vacinar 80% dos 7,1 milhões de meninos de 11 a 15 anos e 4,3 milhões de meninas de 9 a 15 anos. No Tocantins, segundo a Gerência de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde já foram vacinados 11.199 meninos e 12.501 meninas. “Precisamos reforçar a importância da imunização contra a doença que se transmite no contato pele a pele, e por isso pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível”, destacou a gerente Rosângela Bezerra. 

Baixa procura

A gerente lembra que há uma baixa procura pela segunda dose, por isso lembra que a vacina contra o HPV pode variar de 97% a 99% na produção de anticorpos, depois de completar o esquema vacinal, ou seja, uma só dose não basta. “É necessário que se tome as duas doses, conforme preconiza o Ministério da Saúde, senão a proteção não se dará como deveria”, explicou.

Segundo o Ministério da Saúde, “os cânceres de garganta e de boca são o 6º tipo de câncer no mundo, com 400 mil casos ao ano e 230 mil mortes. Além disso, mais de 90% dos casos de câncer anal e orofaringe são atribuíveis à infecção pelo HPV”.

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