Polí­tica
Em discurso no Senado, Ataídes Oliveira afirma que está na política por indignação
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“Não dá mais! É hora de separar o joio do trigo, de ver quem é honesto e quem é desonesto, quem é responsável e quem é irresponsável. É hora de analisar a atuação de cada político, para ver se ele entrou na política para servir ou para ser servido”, o alerta foi feito pelo presidente do PSDB/TO, senador Ataídes Oliveira, em discurso no Plenário do Senado.

Ataídes fez questão de ressaltar que a corrupção é um “tumor” que mata mais do que qualquer guerra, ao retirar recursos da saúde e da segurança pública. Desabafou que está na política por “indignação” frente a tantos desmandos, tanta irresponsabilidade na administração dos recursos públicos. 

Recado das ruas

“Eu gostaria muito de estar cuidando dos meus negócios e da minha vida pessoal. Mas estou e vou continuar na vida pública pelos meus filhos, pelos meus netos, pelo meu Tocantins, pelo povo brasileiro”, afirmou. O presidente do PSDB/TO acrescentou: “Tenho, inclusive, pretensões para 2018, porque estou percebendo que agora o Brasil tem jeito, que nós podemos consertar tudo isso, porque o povo brasileiro acordou”.    

Na opinião do senador tocantinense, embora fracas em número, as manifestações do último domingo deram um recado claro: o povo não admite mais a corrupção e a impunidade.  Ele disse que, apesar de terem motivos de sobra para desconfiar dos políticos, as pessoas devem entender que o caminho para um Brasil mais ético, rico e justo passa, necessariamente pela política.

“Temos a parte podre da política e corruptos e maus gestores precisam ser punidos de forma rigorosa, com certeza. Mas temos, sim, bons políticos, que trabalham de forma honesta, pelo bem do país. E o povo já sabe quem são os bons e quem são os maus políticos”, ressaltou. Ele lembrou que no Tocantins, dos 139 prefeitos, só 35 foram reeleitos. ”Houve gente boa que não foi reeleita também, muita gente boa, mas o povo queria mudança”, completou.

Foro Privilegiado

Ataídes aproveitou para bater, mais uma vez, no instituto do foro privilegiado, “coisa de quinto mundo, que só interessa a autoridades corruptas, que usam e abusam do dinheiro público”. A mobilização popular é essencial, segundo ele, para pressionar o Congresso a derrubar “esse desaforo”.

O senador insistiu, também, na necessidade de votar em regime de urgência as dez medidas que endurecem o combate à corrupção. O projeto foi apresentado por ele em março do ano passado, com o mesmo teor das medidas sugeridas pelo Ministério Público e apoiadas por mais de dois milhões de cidadãos.

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