Polí­tica
Josi volta a defender a Reforma Política, porém, com a participação de toda a sociedade
Foto: Luis Macedo
Luis Macedo

Ao avaliar o processo eleitoral das eleições municipais deste ano, durante pronunciamento proferido na sessão deliberativa desta segunda,17, a deputada federal Josi Nunes (PMDB/TO), voltou a defender  a reforma política. “As mudanças nas regras eleitorais, ao mesmo tempo em que equilibraram a disputa em termos de financiamento, contribuíram para que aqueles com maior poder econômico saíssem vitoriosos em muitos lugares; um sinal de que ainda é preciso repensar um sistema eleitoral mais democrático; um sinal de que ainda é preciso, de fato, fazer uma reforma política que transforme de verdade o sistema”, defendeu.

A peemedebista que acompanhou o processo em várias cidades, visitando 63 dos 139  municípios do Estado, fez um balanço do resultado das eleições. “Percorremos cerca de 60 mil quilômetros nestes 45 dias. Participamos de comícios, reuniões, caminhadas e carreatas. Aonde eu não pude ir pessoalmente, nós encaminhamos alguém de nossa assessoria. Considero que acompanhar de perto as eleições municipais foi uma grande oportunidade de ouvirmos a população, as demandas e os anseios da comunidade de norte a sul do nosso Estado. No geral, tivemos um resultado razoável. Não foi o esperado, mas muitos resultados nos surpreenderam. O PMDB, partido ao qual sou filiada, elegeu 27 Prefeitos. Deste total, foram eleitas apenas 5 Prefeitas, 2 Vice-Prefeitas e 30 Vereadoras”, ponderou. 

Mais uma vez, a parlamentar chamou a atenção para a participação feminina citando o levantamento divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, que revelou que as mulheres perderam representatividade entre os políticos eleitos no pleito deste ano. “Ainda conforme este levantamento, em alguns Estados do País, o percentual de mulheres eleitas em relação ao total foi maior. Entretanto, em todos eles, ficou abaixo de 30%. O Tocantins, por exemplo, está entre estes Estados em que o percentual foi maior, ocupando a sexta posição no ranking, com 18%. Mas, considerando o resultado total do País, torna-se evidente a necessidade de repensarmos sobre a participação feminina no processo político”, acrescentou a deputada.

Ao finalizar, Josi reforçou as mudanças necessárias propondo ao parlamento, uma importante reflexão. “Avaliando o processo eleitoral como um todo, no geral, percebemos que todo o sistema, nosso eleitorado e nós, políticos, necessitamos, sim, de mudanças. Acredito que o resultado das urnas, as abstenções, a descrença e a falta de esperança nos propõem uma série de reflexões, principalmente no que tange à reforma política, que, em minha opinião, tem que ser feita em conjunto com toda a sociedade. Desejamos que, nesses dois últimos anos do nosso mandato, possamos ver essa reforma política ser realizada por este Parlamento”, finalizou. 

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