Polí­tica
Eduardo Siqueira critica proposta do Governo do Estado para 2017: "Não se sabe sequer se ele vai estar ocupando o Palácio Araguaia"
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O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins na sessão da manhã desta terça-feira, 20, para criticar, mais uma vez, o Governo do Tocantins pelo impasse com os servidores públicos em greve. O governo apresentou proposta ontem para pagamento da data-base de 2016, em 2017. Para Eduardo, não se sabe se o Governo do Estado será o mesmo no ano que vem. "Imagine qualquer um na vida privada, aluga uma casa para alguém aí a pessoa fica devendo o ano de 2015, não paga o ano de 2016, aí fala assim: não, 2017 eu começo! Quem é que pode acreditar? Primeiro porque não se sabe sequer se ele (o governador Marcelo Miranda) vai estar ocupando o Palácio Araguaia", criticou. 

Eduardo lembrou do recurso eleitoral concluso que pede a cassação do mandato do atual governador do Tocantins, Marcelo Miranda, pela acusação de captação ilícita de recursos financeiros, o popular Caixa 2. Para Eduardo "talvez seja essa a razão" para a proposta de pagamento em 2017. "Talvez seja essa a razão porque estão conclusos os autos na mão de sua excelência a relatora no TSE que versa sobre a cassação pelo exercício de Caixa 2. O parecer do Ministério Público Eleitoral da Procuradoria Geral da República Eleitoral em Brasília. Então as vezes e menosprezar a capacidade de inteligência e de raciocino do funcionalismo", disse. 

Audiência 

No dia 14 de setembro foi realizada uma audiência pública na AL. Na oportunidade, secretários do Estado apresentaram a situação financeira do Estado. O deputado Eduardo Siqueira Campos informou ter acompanhado a audiência e os depoimentos dos secretários que, segundo o parlamentar, fizeram uma análise macroeconômica "para dizer ou tentar dizer que não dá para pagar a data-base dos senhores servidores". O deputado criticou: "Se esta análise macroeconômica fosse alguma coisa que dissesse respeito a todos os estados brasileiros e nós tivéssemos o Brasil inteiro em greve, diria que somos apenas mais um, mas em greve geral só o Tocantins. Em greve generalizada por falta de cumprimento de data-base, é aqui no Tocantins. Outra coisa é que teve secretário que disse que hora só três ou quatro estados pagam a data-base mas é uma lei aprovada por esta casa e quem foi o autor da lei? o governador do Estado!", afirmou. 

O deputado ainda disse que muitos dos secretários no Tocantins são de fora. "Então os secretários, muitos deles de fora, que não estavam aqui, que não moram aqui e que lamento dizer: acabou o governo vai todo mundo embora, quem fica somos nós. Eles não sabiam certamente quem era o autor da Lei (da data-base)", frisou.

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