Polí­tica
Vereadores denunciam manobra do prefeito com MP do PreviPalmas
Para Geo, as atitudes da gestão do prefeito Amastha têm sido questionáveis
Para Geo, as atitudes da gestão do prefeito Amastha têm sido questionáveis

O vereador professor Júnior Geo fez uso da tribuna na sessão desta quarta-feira, 30, para denunciar manobra política da gestão do prefeito Carlos Amastha (PSB) ao revogar a Medida Provisória n° 04, discutida no dia anterior, e enviar um novo projeto antes mesmo da votação. A revogação da medida anterior não a extinguiria, pois caso a nova MP N° 07 seja negada, a antiga voltaria à pauta.

Para Geo, as atitudes da gestão têm sido questionáveis, tendo em vista a necessidade de tamanha urgência na aprovação de um documento e com diversos vícios que prejudicariam os servidores. “Temos um gestor que está ali para defender os interesses próprios e não o da sociedade que o elegeu”, afirmou.

Os colegas Emerson Coimbra (PMDB) e Rogério Freitas (PMDB) concordaram e aguardaram a discussão feita na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na presença dos representantes sindicais, servidores municipais e o Secretário Municipal de Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil, representando o prefeito Carlos Amastha.

Reunião da CCJ

Os servidores permaneceram manifestando, com gritos que pediam a saída do vereador José do Lago Folha Filho (PTN), líder do prefeito, e do secretário de Educação Danilo de Melo Souza. Os servidores ameaçam paralisação caso as medidas sejam aprovadas. Os vereadores, por sua vez, ouviram cada representante dos sindicatos e o próprio secretário em debate. Os representantes pediram tempo para análise do projeto e acusaram pontos negativos que possivelmente prejudicariam o fundo previdenciário dos servidores e a estrutura do próprio Instituto.

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Palmas (Sisemp), Heguel Belmiro, afirmou que as medidas são questionáveis e apontou um dos itens. O documento, segundo o representante, prevê a criação de um comitê independente com cinco membros indicados pela prefeitura, desta forma, afetaria a paridade no Instituto.

O vereador professor Júnior Geo sugeriu que a MP não fosse aceita e o executivo enviasse suas propostas no formato de Projeto de Lei, como deveria ter sido feito para discutir e realmente atender os anseios da população sem a urgência exigida pela gestão, visto que não há mudanças emergenciais. “Quando se fala que uma medida provisória é ruim para a população, eu pergunto qual é a necessidade, urgência e emergência de sua aprovação?”, indagou.

A reunião terminou com vaias ao vereador Folha, líder de governo, por defender a posição do prefeito e lembrar aos servidores presentes que as decisões referentes à vida deles dependiam dos posicionamentos dos vereadores. Os gritos destacavam “outubro vem aí”. 

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