Economia
Intenção de consumo mantém índice baixo no mês de outubro em Palmas, segundo Fecomércio
Foto: Antônio Gonçalves
Antônio Gonçalves

Os consumidores de Palmas continuam demonstrando que sua intenção para o consumo de bens e serviços está baixa. A pesquisa que mede esse índice mostrou que outubro manteve semelhante à pontuação do mês passado, ou seja, 89,9 pontos, nível considerado abaixo do favorável. Em outubro de 2014, o índice geral chegava a 116,9 pontos. A Intenção de Consumo das Famílias de Palmas (ICF) é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a Fecomércio Tocantins, com base amostral de 500 pessoas.

O presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, entende que a estagnação do índice geral é interessante. “Nós podemos analisar que mesmo diante da crise que assola todo o Brasil, o Tocantins manteve o índice de consumo, apesar de baixo, em outubro. Ao contrário do restante do país que vem acumulando quedas consecutivas a mais de nove meses”, explicou.

A ICF constatou também que 65,7% dos entrevistados estão comprando menos quando comparado ao mesmo período do ano passado e pouco mais da metade (50,7%) que este não é um bom momento para a aquisição de bens duráveis. A perspectiva de consumo para os próximos meses também não é animadora. 54% responderam que a sua perspectiva para compras está menor do que no segundo semestre de 2014. 76,4% dos entrevistados acreditam que o acesso ao crédito está mais difícil.

Em contraponto a mesma pesquisa demonstrou outros itens que se mantiveram estáveis e são positivos, como a alta segurança com relação ao seu emprego (71%) e a melhoria na renda familiar, já que 53,9% disseram que sua renda está melhor que no ano passado. Apesar desses dados positivos, 45,9% acreditam que não terão melhoria profissional nos próximos seis meses.

Cenário Nacional

Na análise nacional, a ICF registrou 78,4 pontos em outubro – o menor valor desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu pelo 9º mês consecutivo, com recuos de 1,8% na comparação com setembro e 35,5% ante o mesmo período do ano passado. Segundo a CNC, a queda da ICF é resultado da continuidade do quadro de deterioração do País nos últimos 12 meses, com aceleração da inflação, enfraquecimento da atividade econômica e aumento da incerteza política. 

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