Polí­tica
Vereadores trocam farpas e Campelo diz que não há como arrochar ainda mais a carga tributária; indicativo de greve desagrada governista
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O vereador Lúcio Campelo (PR) foi o primeiro a usar a palavra em sessão na Câmara de Palmas nesta terça-feira, 1° de setembro e criticou o que chamou de “decisão tardia” da Prefeitura de Palmas em cortar gastos. “É extremamente tardia a decisão da gestão em cortar gastos, em adequar gastos públicos. Administrar o poder público não é administrar um shopping. Aqui o poder é público”, criticou.

Lúcio Campelo disse que não há como arrochar ainda mais a carga tributária da sociedade Palmense em benefício próprio. “No próximo ano, último ano de mandato do colombiano, com fé em Deus o povo tira esse cara daí. Que corte na carne, mas que seja em benefício da sociedade e não em benefício próprio”, afirmou o vereador.

Milton Neris (PR) saiu em defesa da gestão de Palmas. “Foi tardia de maneira alguma! Palmas não está criando impostos, Palmas está fazendo ajustes para atravessar essa crise. Se não fosse os ajustes o caos estaria instalado na nossa cidade. Qualquer prefeito independente de ser colombiano teria que tomar decisões duras. Quem tem que administrar é o prefeito e tem que tomar decisões certas na hora certa e a hora é essa”, afirmou.

Greve na Educação de Palmas 

O indicativo de greve na Educação de Palmas não agradou o vereador Milton Neris (PR). Segundo o parlamentar, não há motivos para a categoria querer entrar em greve. "O que não concordo é a educação de Palmas querer entrar em greve com seus salários em dia. Por qual motivo sacrificar mais de 37  mil alunos?! Acho que temos que chamar à atenção para consciência desses profissionais", afirmou. 

Os educadores em Palmas reivindicam, inclusive, que o executivo municipal reveja o Projeto relacionado aos monitores. Neris falou em politicagem. "Tem monitor no País inteiro, qual é o problema?. O Sindicato está querendo é fazer politicagem! Nós estamos vivendo um momento difícil e precisa do apoio de todo mundo", disse. 

O vereador e também professor Júnior Geo (Pros) defendeu o indicativo de greve. "Vereador falando que não há necessidade, não faz sentido. Quem sabe se faz sentido ou não é quem está sentindo na pele. Nós estamos sim com indicativo de greve com o objetivo de sanar uma série de problemas que se encontram na educação municipal", frisou. 

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