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Governo negocia progressões e insalubridade com servidores da Saúde; secretário diz ser preciso respeito a capacidade de fluxo de caixa
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Em reunião com representantes das diversas categorias da Saúde no Estado do Tocantins na manhã desta segunda, 23, o secretário da Administração, Geferson Barros se comprometeu a apresentar uma proposta oficial que concilie os anseios dos servidores e a capacidade financeira do Poder Executivo, que trabalha para equilibrar a folha de pagamento dentro dos limites legais da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A proposta discutida com os sindicalistas foi formalizada em uma minuta e validada pela Comissão de Análise de Impacto de Pessoal sobre os Recursos Financeiros do Estado, que, além de Geferson é integrada ainda por Paulo Afonso Teixeira, secretário da Fazenda, David Siffert Torres, secretário de Estado Planejamento e Orçamento, Télio Leão Ayres, secretário-chefe da Casa Civil, Sérgio Rodrigo do Vale,  Procurador-Geral do Estado, e Luiz Antonio da Rocha, secretário-chefe da Controladoria-Geral do Estado.

A proposta enviada nesta tarde contempla o parcelamento do adicional de insalubridade, adicional noturno e do retroativo das progressões. “Dentro de uma lógica financeira, queremos criar um fluxo de pagamento que o Estado tenha condições de honrar e que não implique no aumento do índice de pessoal sobre a receita do Estado”, enfatizou o secretário da Administração aos sindicalistas.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras/TO), Manoel Miranda, reconheceu que os profissionais do Estado estão entre os melhor remunerados do País, mas se mostrou preocupado com a situação de servidores que contraíram empréstimos bancários após acordo com o governo passado, de pagamento das progressões a partir deste ano.

Geferson Barros lembrou que o Governo tem feito um grande esforço para honrar compromissos assumidos com os servidores nos últimos anos, inclusive com a redução de cargos em comissão e gratificações. “Mas precisamos respeitar a capacidade de fluxo de caixa”, enfatizou.

Os sindicalistas deverão avaliar a proposta do Governo, e caso não seja satisfatória apresentar uma contraproposta. De sua parte, o secretario da Administração se comprometeu, em realizar novo estudo de impacto financeiro, se houver necessidade. “É o que podemos fazer na atual situação em que nos encontramos”, enfatizou.

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