Polí­cia
Mensagens falsas tentam amedrontrar população sobre atentados; inteligência da SSP procura suspeitos e Amastha oferece salário como recompensa
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O WhatsApp foi o meio utilizado para amedontrar a população neste final de semana em especial neste domingo, 1º. Várias mensagens davam conta de que supostos ataques estavam acontecendo em regiões da capital e até no interior.

Chegaram a circular mensagens pedindo para que a população não saísse para as ruas à noite e até dando conta de que uma delegacia da capital teria sido incendiada.

O Comando da Polícia Militar, por determinação do governador Marcelo Miranda (PMDB), colocou todo o efetivo nas ruas e viaturas fazendo a segurança de todas as estações. O Comandante da Polícia Militar, Coronel Glauber afirmou no início desta segunda-feira, 2, que a ordem é dar segurança à população. Ele disse ainda que o departamento de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública estão averiguando e acompanhando os atentados.

Nos presídios de Araguaína e Porto Nacional aconteceram alguns princípios de rebelião que logo foram contidas pelas Polícias civil e militar. Todas essas situações acontecem após greve da Polícia Civil que reduziu 70% do efetivo e dos serviços inclusive a visita a presos nos presídios.

Polêmicas

Os atentados tem gerado muita polêmica também nas redes sociais. Até áudio que seria de um integrante da facção criminosa, Comando Vermelho, instalada nos presídios do Tocantins, está circulando onde ele faz ameaças de mais atos e chega a dizer que mais de 20 integrantes da facção do Rio de Janeiro estão na capital para reforçar os atentados.

Alguns comentários também geram polêmica. Nesta segunda-feira, 2 de março, o Departamento Jurídico do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), entidade responsável por comandar a greve, informou que vai interpelar judicialmente o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, Rubens Dario Câmara, que comentou o assunto nas redes sociais.

 “Ele vai ter que apresentar provas e se explicar judicialmente”, salientou o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho. Em virtude do comentário a visita institucional que o presidente do Sinpol faria à ordem na segunda-feira está cancelada.

O prefeito da capital, Carlos Amastha (PP) anunciou que andará de ônibus o dia inteiro nesta segunda-feira, 2, e ainda ofereceu seu salário de R$ 15 mil para quem conseguir denunciar e ajudar a identificar os responsáveis pelos atentados.

Os fatos O que realmente aconteceu foi o incêndio de dois ônibus no final de semana e a tentativa de incendiar mais um. Os responsáveis pelos atentados estão soltos e a Comando Vermelho teria divulgado carta assumindo a autoria dos ataques porém autoridades policiais  estariam duvidando da atuação dos bandidos.

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