Polí­tica
Contratação e indicações de Asgs e vigias no Estado geram polêmica e oposição faz pedido; Governistas negam perseguição política

A exoneração de Auxiliares de serviços gerais, merendeiras e vigias das unidades escolares em todo o Estado foi alvo de assunto na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 5. O assunto começou quando o presidente Osíres Damaso (Democratas) pediu que os aliados do governo intercedam junto ao governador Marcelo Miranda para que sejam levado em consideração o tempo de serviço dos servidores.

“Os Asgs são pessoas que estão há  mais de 12 e até 15 anos limpando salas de aula é porque precisam, são pessoas humildes  e  simples que precisam do salário”, disse. Ele mencionou que quando o ex-governador Siqueira Campos assumiu em 2011 não demitiu, segundo ele, nenhum Asg.  “ No interior do Estado todos os ASG estão ficando desempregados”, alegou Damaso.

O deputado Paulo Mourão (PT), cotado nos bastidores para ser líder do governo,  defendeu o governo e criticou a fala do presidente.  “Quando o senhor senta na cadeira de presidente não fazer determinadas colocações em nome da Casa quando quiser fazer faça da tribuna porque aí é uma ação parlamentar de forma unilateral. Com relação ás nomeações o que o governo tem feito é resguardar o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.  Fique tranqüilo que o governo é comprometido com a sociedade e todas  as ações serão para buscar equilíbrio sem nenhuma determinação do governador de perseguir ninguém”, respondeu.

Segundo o deputado do governo, José Bonifácio os Asgs foram todos demitidos no governo passado. “ O que está fazendo é contratar ASG, vigias  e merendeiras ás vezes não estão contratando os mesmos mas eu pelo menos estou tendo o cuidado de olhar os mais antigos”, frisou citando que indicou a permanência de um senhor de 68 anos que trabalha numa escola na região do Bico.

O deputado do PMDB, Elenil afirmou: “conheço o  governador e não acredito que o governo fará perseguições a ASGs.  Caso esteja ocorrendo não tem problema nenhum do PMDB de fazer questionamentos”, frisou.

Amélio Cayres apontou que os líderes locais estariam sendo o pivô das trocas de servidores. Segundo ele um senhor com mais de 20 anos que era vigia numa escola em Darcinópolis e foi demitido. Toinho Andrade  e Valdemar Junior também comentaram o assunto e garantiram que o governo valoriza os trabalhadores e está atento ao tempo de serviço dos trabalhadores.

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