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Governador afirma que recebeu Estado sucateado e determina estudo sobre viabilidade de novo concurso da PM
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"Recebi o Estado totalmente sucateado em todas as áreas. Precisamos contar com a compreensão dos tocantinenses neste início de mandato”. O desabafo foi feito pelo governador Marcelo Miranda na cidade de Araguaína, onde presidiu, nesta quarta-feira, 14, a solenidade que passou o comando da Polícia Militar para a tenente coronel Patrícia Murussi, em substituição ao então comandante Silva Neto. Após a solenidade, o governador conferiu as instalações do Hospital Regional da cidade. Em entrevista à imprensa local, disse haver solicitado estudo para verificar a viabilidade de um novo concurso público para a PM.

Em sua fala, Marcelo Miranda mostrou-se indignado com a situação em que recebeu a máquina pública. “Enquanto deveríamos estar concentrados em novos projetos e ações que beneficiem de imediato a população, estamos tendo que dividir nossa atuação para tapar buracos, crises e atos de má gestão, herdados da administração anterior”, disse ele, ressaltando que a gestão passada não encaminhou para a Assembleia Legislativa nem mesmo o Plano Plurianual (PPA), instrumento instituído pela Constituição Federal destinado a organizar e viabilizar a ação pública. “Isso é inédito na história do Tocantins”, destacou.

Intolerância à violência

Ao passar o comando da PM para à tenente coronel Patrícia, o governador externou seu incômodo com a violência. “Tolerância zero a todos os tipos de crime. Esta é a minha principal determinação ao novo comando deste Batalhão”, ordenou Miranda completando: “a Polícia deve procurar manter a tranquilidade e a paz em todas as cidades do Tocantins”.  Ele disse ainda que sente-se seguro ao dividir uma das principais responsabilidades de um governante com os integrantes da PM: a segurança dos tocantinenses.

Concurso da PM

Em entrevista à imprensa, o governador disse haver solicitado estudo, de forma a verificar a real necessidade e, principalmente, a viabilidade de novo concurso para a Polícia Militar. “Isso não implica a afirmação, muito menos a abertura imediata de edital neste sentido”, alertou o comandante-geral da PM, coronel Glauber de Oliveira Santos. Ele explicou que o estudo inclui análise da necessidade, planejamento, adequação ao Orçamento até a aprovação pela Assembleia Legislativa. “Não podemos usar essa determinação para afirmar, de imediato, que é certa a realização desse certame”, frisou.

A solenidade de passagem de comando da PM de Araguaína contou com a presença de autoridades, a exemplo do prefeito Ronaldo Dimas, do deputado federal Lázaro Botelho, além de vereadores e lideranças políticas da região. A  comitiva do governador esteve composta pelos secretários da Articulação Política, Paulo Sidney; da Casa Militar, Raimundo Bonfim; da Saúde Samuel Bonilha e do comandante da PM, Glauber Santos.

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