Estado
De 2011 para cá, governo chamou 4.264 mulheres para serem servidoras efetivas no Estado
Foto: Josy Karla
Josy Karla

Dos quase 10 mil concursados (9.738) chamados pelo governo do Estado de 2011 a 2014, 43,78%, ou seja, 4.264 pessoas, são mulheres. O avanço do emprego as mulheres coincide com os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na semana passada.

Conforme a pesquisa, a população do Tocantins é composta em sua maioria por mulheres. Dos 1,34 milhão de habitantes, 680 mil (50,75%) são do sexo feminino. A quantidade de mulheres efetivas no serviço público deve aumentar quando forem chamados os novos 517 policiais civis. O concurso, que está em andamento, não reservou vagas de acordo com gênero e, assim, os aprovados serão aqueles que tiverem as melhores notas, independente do sexo.

De acordo com o secretário de Estado de Administração, Lúcio Mascarenhas, a realização de concursos é uma forma democrática de garantir a inserção da mulher no mercado de emprego. “A realização de concursos públicos garante a igualdade de condições a todos aqueles que desejam seguir carreira pública. Dentro deste contexto, é inegável o crescimento da participação feminina, sendo que o Estado do Tocantins segue a tendência nacional”, apontou. 

Segundo Mascarenhas existem muitas vantagens em seguir carreira no setor público. “Diferente de vários segmentos da iniciativa privada, no serviço público as mulheres não precisam enfrentar situações adversas, como a redução salarial em relação a homens exercendo o mesmo cargo. Este pode ser um dos fatores que estimulam as mulheres a ingressar na carreira pública”, ressaltou.

Presença feminina

Alguns fatores têm colocado as mulheres na linha de frente na conquista do mercado de emprego. A professora Jocyleuza Bezerra Costa Araújo destaca por que decidiu seguir carreira pública e fala do perfil feminino. “O concurso público nos dá estabilidade e nós queremos essa estabilidade. E a mulher tem conquistado esse espaço porque tem buscado cada vez mais se capacitar”, destacou.

A analista em desenvolvimento social Lays Feitoza Reis também destaca as vantagens de se trabalhar no Estado. “A estabilidade, a segurança, o poder de escolha do quadro conforme sua área de atuação, me atraíram para o setor público. As mulheres buscam independência, antes de tudo, e o funcionalismo público é uma base de segurança para a mulher”, disse.

Concursada desde 2011 a assistente da Saúde, Elizângela de Oliveira destaca que também encontrou no concurso público a possibilidade de alcançar a estabilidade. “As mulheres estão buscando mais se qualificar. Nos cursos da Escola de Governo que eu participo vejo que mais de 80% do público é feminino. O Estado te dá estabilidade e aqui temos a possibilidade de ascensão profissional”, ressaltou.

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