Educação
Devido ao tempo seco, escolas da rede estadual de ensino poderão alterar o horário das aulas
Foto: Manoel Lima
Manoel Lima

Em razão das altas temperaturas e dos baixos índices de umidade relativa do ar registrados no Tocantins nos últimos dias, as escolas da rede estadual de ensino poderão alterar o horário das aulas enquanto durar a estiagem. A medida é válida para as aulas no período vespertino, quando os efeitos do calor e tempo seco são mais intensos.

A recomendação foi feita pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) após a solicitação de algumas comunidades escolares e é válida mediante o entendimento e acordo da escola com as famílias dos estudantes. “As escolas que optarem em atender a recomendação devem oferecer e acompanhar atividades extra classe para os alunos. E é muito importante que a proposta seja discutida com os pais do alunos. Se eles estiverem de acordo, a escola pode fazer as adaptações no horário”, explicou a secretária Adriana Aguiar.

Conforme o documento da Seduc encaminhado às Diretorias Regionais de Gestão e Formação (DRGFs), as escolas de tempo integral e de jornada ampliada podem antecipar o horário do término das atividades em até uma hora e trinta minutos. Já as escolas que atendem no período da tarde podem tolerar a entrada dos estudantes em até uma hora depois do horário normal de aulas. 

A subsecretária da Educação Básica e Cultura da Seduc, Jucylene Borba, reforça que a unidade de ensino da rede estadual que fizer a opção pela redução da jornada de aulas durante o período de estiagem deve adotar atividades extras para os estudantes, por meio de projeto pedagógico.

Período de estiagem

Os meses de agosto e setembro no Tocantins são períodos com temperaturas muito elevadas e baixa umidade relativa do ar. Fatores externos, como queimadas, também influenciam as condições do tempo deixando-o ainda mais seco e aumentando a sensação de mal estar.

Além disso, em muitos municípios do Estado, os índices ultravioleta (UV), que indicam a intensidade da radiação solar, têm sido extremos. Em Palmas, por exemplo, os índices UV registrados têm sido iguais ou superiores a 11, maior número na escala que registra a intensidade da radiação. Os dados são do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

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