Polí­tica
Marcelo condena suposta estratégia na Assembleia para torná-lo inelegível e diz que Pugliese nem merece resposta
Foto: Edilson Pelikano
Edilson Pelikano

As declarações do deputado estadual do PMDB, José Augusto Pugliese nesta terça-feira, 1º de abril, não agradaram o partido e muito menos o ex-governador Marcelo Miranda. Na tribuna, Pugliese disse que Miranda não será candidato porque está inelegível e que a senadora Kátia Abreu não passará na convenção para a disputa ao Senado. Ele chegou a dizer ainda que o deputado federal Junior Coimbra é que será o candidato porque é o segundo colocado nas pesquisas.

“Ele não merece nem resposta. A resposta dele é o que o povo está dizendo nas ruas, cadê as provas de que eu estou inelegível?”, disse Marcelo Miranda sem tecer mais comentários.

Marcelo também comentou ao Conexão Tocantins sobre uma informação de bastidores que dá conta de que alguns deputados na Assembleia Legislativa se movimentam para tentar desmembrar as contas de 2009, referente à gestão partilhada entre Miranda e o ex-governador Carlos Gaguim, com a tentativa de colocar uma emenda atribuindo dolo às contas de Marcelo. “Estou tranquilo mas tem comentários de que estão tentando desmembrar para votar separado as contas, mas o próprio TCE já rejeitou esse pedido de desmembramento. Estão querendo desmembrar para tentar me prejudicar e tentar tornar o Marcelo inelegível”, frisou o ex-governador acerca dele mesmo.

O ex-governador frisou também que não há nenhum fato novo com relação à rejeição de suas contas que possa amparar legalmente tal pretensão por parte de alguns deputados. “Estão tentando incluir dolo para gerar improbidade administrativa e tentar me tornar inelegível mas estou tranquilo e sereno. Inelegível é quem está aí. Nem candidato o governo tem”, frisou.

Sem nova votação

Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta quarta-feira, 2, o presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso, afirmou que com relação às contas de 2009 falta apenas a Comissão votar o decreto legislativo com a deliberação do plenário. Ele negou que haja possibilidade de uma nova votação das contas e frisou que a votação do decreto legislativo com o parecer do plenário sobre as contas é o rito normal na Casa de Leis.

Entenda

O TCE votou pela rejeição das contas de Marcelo e Gaguim referente ao ano de 2009. Na Assembleia a Comissão, após designar vários relatores, atribuiu a relatoria a Pugliese que derrubou a rejeição imposta pelo TCE, o que foi aprovado na comissão. A reviravolta veio no plenário quando por 13 a 9 as contas foram novamente rejeitadas. Após tal votação o decreto legislativo com a definição está novamente nas comissões para análise e deliberação e depois retornará para o plenário.

Na Comissão o deputado do governo e ex-PMDB, Ideval Silva (SD) pediu vista e ainda não devolveu. A cogitação da possível manobra citada por Marcelo estaria justamente em andamento. Ao falar sobre o caso ao Conexão Tocantins, Iderval disse que está analisando e vai entregar seu parecer na Comissão.

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