Cultura
Debate sobre discriminação racial fomenta cultura do não preconceito
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O ensino da história da África, cultura afro-brasileira e africana faz parte do currículo escolar das escolas da rede estadual de ensino no Tocantins, cumprindo o estabelecido pela Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da temática em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. Uma conquista a ser celebrada nesta sexta-feira, 21, Dia Internacional contra a Discriminação Racial.

No Colégio da Polícia Militar, em Palmas, o projeto Consciência Negra promove o debate entre os alunos nas aulas de filosofia e sociologia.  De acordo com a professora Claudiomara Farias da Luz, durante todo o ano letivo os estudantes buscam notícias sobre racismo veiculadas nos meios de comunicação e levam para debater o assunto em sala de aula. “O trabalho de desconstrução do racismo é uma sementinha que dará frutos”, destacou a professora.

Para a estudante Hingrid de Almeida, de 17 anos, as discussões sobre o racismo na escola ajudam a ter uma visão mais ampla sobre a questão, presente no dia a dia. “Com as palestras passei a ter uma visão mais aberta sobre racismo, passei a respeitar e valorizar mais o outro, e não julgar pela cor da pele”, destacou.

Marco Antônio do Nascimento Gama, 16 anos, também considera importante o debate aberto em sala de aula. Segundo ele, o bate papo é interativo e os alunos se sentem motivados a participar e se posicionar sobre o assunto. “Em sala de aula refletimos sobre nossas atitudes do cotidiano escolar, isso nos proporcionou um conhecimento a mais, percebemos se julgarmos pessoas pela cor, impomos limites”, frisou.

Políticas contra o preconceito

Com o desafio de educar para a diversidade, a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) vem desenvolvendo uma série deações voltadas a esta temática, com campanhas, fóruns regionais e o Seminário Estadual de Diversidade. Ações que contam com a participação de professores e alunos da educação básica das escolas públicas e privadas de todo o Estado.

“É importante que as escolas comemorem o combate à discriminação racial todos os dias, que tragam para o debate assuntos acerca do preconceito que acontece no Brasil e no mundo”, enfatizou Mara Bassan Bayer, técnica do grupo de trabalho de africanidadade, da coordenação indígena e diversidade da Seduc.

Dia do racismo

O 21 de março foi instituído pela Organização das Nações Unidas como dia internacional de luta pela eliminação da discriminação racial em memória ao massacre de Shaperville, ocorrido em Joanesburgo, capital da África do Sul. Durante protesto de 20 mil negros contra a Lei do passe, que os obrigavam a usar cartões de identificação, 69 pessoas morreram e 186 ficaram feridas. (Ascom Seduc) 

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