Saúde
Casos de dengue no Tocantins diminuem 60%
Foto: Márcio Vieira
População precisa contribuir verificando o acondicionamento do lixo e eliminando recipientes que acumulam água | Márcio Vieira
População precisa contribuir verificando o acondicionamento do lixo e eliminando recipientes que acumulam água

Os casos de dengue no Tocantins diminuíram 60%. O relatório do monitoramento semanal realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) confirma essa informação. Entre os meses de janeiro a fevereiro de 2013, foram notificados 8.530 casos. No mesmo período, em 2014, foram registrados 3.387 casos. 

A gerente de Dengue e Febre Amarela da Sesau, Christiane Bueno, cita que as ações de prevenção, como limpeza urbana, destruição de focos e as ações educativas realizadas nos municípios foram alguns dos fatores que colaboraram para a diminuição da dengue no Estado. “A parceria com os órgãos públicos, privados, sociedade civil, somada ao apoio da população contribuirá para uma redução ainda maior da doença”, acrescenta.

Ações de prevenção e controle

A Sesau programou uma série de atividades para 2014. As ações seguem as orientações do Ministério da Saúde (MS) e são realizadas nos municípios prioritários: Ananás, Araguaína, Araguatins, Colinas, Dianópolis, Guaraí, Gurupi, Miracema, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Tocantinópolis. Neste ano, a Sesau já organizou quatro encontros.

As referidas cidades se transformam em polos educacionais, onde recebem os agentes de controle de endemias dos municípios limítrofes. Os participantes ganham um treinamento completo, dividido em teorias e aulas práticas. Nessas capacitações, há orientações sobre a biologia do vetor, o uso racional de inseticida, técnica de visita, informações sobre educação em saúde, etc. A equipe da Secretaria da Saúde também supervisiona o serviço de controle vetorial (mosquito) realizado pelos municípios. 

Cuidados

Aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), a recomendação do MS é procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar os sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.

Para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique se o armazenamento de água e o acondicionamento do lixo estão adequados e eliminar todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias públicas, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.

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