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Em indicativo de greve, auditores dão prazo para governo: "falta até energia nos postos", aponta presidente do Sindifiscal
Decisão foi tomada por unanimidade após assembleia realizada no último sábado
Decisão foi tomada por unanimidade após assembleia realizada no último sábado

Os auditores fiscais do governo estadual podem entrar em greve se a atual gestão não resolver os problemas apontados pela categoria. O indicativo de greve foi tirado da Assembleia Geral da categoria que definiu que se até dia 31 de janeiro o governo estadual não marcar uma reunião definitiva e que resolva de fato os problemas a categoria pode de fato cruzar os braços. São 602 auditores no total.

Os problemas da categoria vão desde a demora para implantação da progressão até a estrutura precária dos postos como contou o presidente do Sindifiscal, Carlos Campos, em entrevista ao Conexão Tocantins na tarde desta segunda-feira, 20. “A progressão no plano de carreira era para ser implementada desde o ano passada e não foi. Quando falamos em promoção na carreira estamos falando de incremento na arrecadação na tributação. Isso porque o Estado vive reclamando da falta de arrecadação e nós temos a solução”, colocou.

A perspectiva de arrecadação este ano é de R$ 2.300.000 bi. “Nós auditores temos que arrecadar e não fugimos da responsabilidade, mas e a contrapartida do governo cadê?”, questionou.

A falta de encaminhamento das soluções acordadas nas reuniões com membros do governo também é alvo de reclamação do Sindicato. “As conversas travadas com as secretarias não tem efetividade e não resultam soluções e é disso que precisamos”, disse.

Procurado pelo Conexão Tocantins o secretário da Fazenda, Marcelo Olímpio comentou que o governo está em fase de negociação com os auditores. “Estamos em negociação  a categoria tem vários pleitos inclusive um pedido de promoção pros auditores nível 3 o que é um caso mais complicado porque tem que fazer o projeto para encaminhar para a Assembleia”, disse. Ele porém não deu prazo de quando vai atender a categoria. “O Estado hora nenhuma ele tem intenção de não cumprir o combinado. estamos analisando a possibilidade de atender e discutir com todos”, frisou.

Postos

Outro ponto abordado pelo Sindicato é a situação dos postos que segundo o presidente é caótica. “As condições de trabalho nas unidades de fiscalização estão precárias. Falta tudo desde papel, às vias de recolhimento passando pelos documentos controlados e além disso a estrutura física das unidades  é caótica”, relatou. Falta até energia elétrica nos postos por falta de geradores.

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