Cultura
Etnia Karajá da Ilha do Bananal recebe certificado de Patrimônio Cultural do Brasil
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A secretária de Estado da Cultura Kátia Rocha participa no próximo domingo, 1º de abril na Aldeia Santa Izabel do Morro (Hawaló), Ilha do Bananal, da cerimônia de entrega aos à comunidade Karajá do certificado de registro como patrimônio Cultural do Brasil “Ritchoko: Expressão artística e cosmológica do povo Karajá” e “Dos saberes e práticas associadas ao modo de fazer bonecas karajá”. Na ocasião, Kátia Rocha participará dos debates na 1ª Reunião de Salvaguarda desses bens já registrados, em que estarão presentes, além das lideranças indígenas, os secretários da Agricultura Jaime Café e da Educação Danilo de Melo, a presidente da Fundação de amparo à Pesquisa Andrea Stival , a coordenadora de Cultura Indígena da Secretaria da Cultura Narúbia Iny e representantes do Iphan do Distrito Federal, de Goiás e do Tocantins.

Um dos objetivos da reunião é a criação do Plano Salvaguarda, cuja missão será preservar, valorizar e divulgar a cultura indígena que, de acordo com Narúbia, “está se tornando cada dia mais frágil, e se órgãos de governo e outras entidades ligadas à cultura não efetivarem ações determinantes de preservação, tende a ser extinta”, observa.

Segundo informações do Iphan, a “Ritxoko:Expressão artística e cosmológica do Povo Karajá” e os “saberes e práticas associadas ao modo de fazer Bonecas karajá” foram reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil e inscritos, respectivamente, nos livros das Formas de Expressão e dos Saberes. O reconhecimento,atribuído pelo conselho Consultivo do Patrimônio cultural em reunião realizada no Iphan em Brasília em 25 de janeiro deste ano, teve como base o estudo “ritxokó (boneca karajá) a partir de seus processos de produção material e simbólica, que demonstrou que essas bonecas e os saberes e rpáticas associados á sua confecção, constituem importante fonte de renda das famílias karajá e condensam uma expressão cultural e artística que reproduz aspectos de identidade importantes para a etnia.

Observadora atenta da identidade cultural indígena no Tocantins e empenhada em sua preservação e divulgação, Kátia Rocha define esse momento como de importância vital para a nação Karajá. “A criação de um grupo de trabalho de gestão compartilhada entre lideraças indígenas , órgãos governamentais e entidades ligadas à preservação cultural, será fundamental para preservar, valorizar e difundir essa cultura que está na raiz de todo um povo, e toda a cultura tocantinense”, avalia a secretária. O início da cerimônia seguida de reunião está previsto para as 9horas. (Ascom Secult)

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