A juíza Silvana Parfieniuk, titular
do juizado da Infância e Juventude de Palmas, visitou na manhã desta
sexta-feira (18/11) as instalações do Centro
de Atendimento Socioeducativo da Capital (Case) que passou por uma ampla reforma.
Além da magistrada, representantes do Ministério
Público Estadual e Defensoria
Pública também conheceram as novas instalações, na companhia do secretário Djalma Leandro da Secretaria Estadual de
Direitos Humanos, responsável pela reforma e gestão da unidade de internação de
menores.
Os representantes dos órgãos envolvidos com a proteção da infância e juventude
foram avalizar as obras para que os cerca de 40 internos do Case possam voltar
às novas instalações que conta com abrigos para 42 adolescentes, quadra de
esportes coberta, playground, capela, escola, refeitório piscina, além de
laboratórios para produção de oficias, que contaram, inclusive, com a doação de
oito computadores pelo Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins para estruturação de um laboratório de informática.
Segundo a Juíza Silvana Parfieniuk a transferência da unidade provisória, onde
os adolescente se encontram, deverá ocorrer nesta segunda-feira (21/11), quando
ela promoverá uma conversa com os internos, no intuito de responsabilizá-los
por danos que, por ventura, venham acontecer – as instalações do Case foram
bastante prejudicadas graças a constantes rebeliões que ocorreram nos últimos
anos.
A magistrada se mostrou muito satisfeita com o resultado da reforma. “Estamos
bastante satisfeitos porque agora a sócioeducação acontecerá no Tocantins.
Estamos de parabéns pela unidade de recuperação”, comemorou. Ela ressaltou
ainda a estrutura dos prédios de oficinas, que, segundo ela, “está surpreendente”.
Juíza intervém para evitar fechamento do Case Devido ao estado deplorável que
se encontrava, graças a rebeliões que ocorreram nos últimos anos e depredações
por parte dos internos, o Centro de Atendimento Socioeducativo da Capital, foi
alvo de relatório do Ministério Público e Defensoria Pública em abril deste
ano, o qual levantou a necessidade, ou de reforma urgente, ou de fechamento e
liberação dos internos infratores.
Após receber este pedido dos representantes do MP e DP, o Juizado da Infância e
Juventude, fez gestão junto ao governo do Estado para que resolvesse o problema
em 90 dias, estendidos por mais 45 dias, o que culminou na reforma apresentada
nesta sexta-feira (18/11). (Ascom Tribunal de Justiça)
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