Polí­tica
Wanderlei acusa imprensa de blindar Lelis; Eli propõe medida regulatória para jornalistas
Foto: Koró Rocha
Koró Rocha

Depois de pronunciamento contundente do deputado Wanderlei Barbosa (PSB), criticando a imprensa, por não publicar uma discussão acalorada entre os deputados Ricardo Ayres (PMDB) e Marcelo Lelis (PV), o presidente em exercício da Casa, deputado Eli Borges (PMDB) propôs encaminhamento de matéria que regulamentaria a atividade jornalística na Assembleia Legislativa.

De acordo com Borges, a intenção é fazer com que os veículos de comunicação publiquem, através de notas, todo o conteúdo das sessões legislativas do Tocantins. “É preciso que a imprensa tenha cuidado com o que se faz. As sessões são um todo, e não apenas uma parte que os convier”, disse.

A proposta de Eli Borges surgiu depois que Wanderlei Barbosa acusou a imprensa de blindar o deputado Marcelo Lelis, por ser um possível candidato a prefeito de Palmas. A discussão apontada pelo deputado se deu na sessão extraordinária de ontem quando o deputado Ricardo Ayres defendia a manutenção dos salários dos defensores e procuradores do Estado e atacava o posicionamento de Lelis na ocasião.

Para Wanderlei, a imprensa deveria ter publicado as rusgas entre os parlamentares, enquanto Lelis respondia às críticas do peemedebista aos tapas em sua mesa. “Isso foi uma questão grave e nenhuma linha foi publicada na imprensa. Essa imprensa deveria ter publicado”, criticou.

Líder de governo defende

Já o lider de governo na Casa, deputado José Bonifácio (PR) defendeu a liberdade de imprensa, mesmo que as publicações sejam contra ações de um determinado parlamentar. Em tom irônico, o deputado questionou o posicionamento dos oposicionistas. “A imprensa ‘amordaçada’ pelo governador Siqueira Campos só é livre quando publica requerimento do deputado Ricardo Ayres, Josi Nunes, José Bonifácio?” questionou.

A deputada Solange Duailibe (PT) aproveitou para delimitar as críticas do parlamento à imprensa. A deputada, assim como o líder de governo, defendeu a liberdade de imprensa e direcionou seus questionamentos diretamente para a Organização Jaime Câmara, que tem um contrato com o governo para o “Agenda Tocantins”. De acordo com ela, é preciso que os deputados questionem esse contrato feito sem licitação. “Isso é imoral. Vou apresentar um requerimento convocando a diretora da Jaime Câmara e toda a diretoria da empresa para vir a esta Casa e explicar”, disse.

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