Cultura
Sonoridade da música africana gera bons resultados em sala de aula, diz escritora
Foto: Manoel Lima
Lilian Rocha | Manoel Lima
Lilian Rocha

Com a professora Lílian Rocha de Abreu Sodré, de São Paulo, o continente africano voltou a ser tema de apresentação no Café Literário, durante a Feira Literária Internacional do Tocantins (Flit), na tarde desta quarta-feira, 27. Lílian usa músicas africanas no processo educacional e a partir das boas experiências obtidas com as crianças do Colégio Vértice (SP) escreveu o livro A Música africana em sala de aula e lançou um CD com as principais melodias.

“Optei por músicas que não misturam religiosidade, devido ainda à falta de informação que gira em torno disso. Peguei canções fáceis que as crianças pudessem cantar, danças e tocar”, explicou. Os resultados podem ser conferidos em números, através das avaliações realizadas na instituição de ensino, como o Exame Nacional do Ensino Médio, quando se verificou processo maior de aprendizagem.

Conforme a professora, as crianças adoram cantar em outras línguas, e durante sua apresentação exemplificou esta sonoridade da África negra que tanto lhe encantou. Pela reação da platéia, o resultado, mesmo entre adultos, também foi positivo. Professoras presentes receberam dicas de como copiar o modelo e levar o projeto às suas unidades de ensino.

Lílian lembrou que na África não há apresentação musical e, sim, celebração, como algo natural nos eventos ou entre famílias, e também a figura de professor de música é algo inexistente, com cada criança aprendendo isso de forma natural, através da convivência diária com instrumentos musicais.

Mais do que conhecimento, segundo a professora, as crianças aprendem a história daquele continente, berço também da civilização, fazendo com que os alunos, brancos e de classe alta, passem a ter mais respeito pelo negro, combatendo esta visão de preconceito, passando a aceitar o que é diferente.

Música

Além de histórias, livros e poesias, o Café Literário é palco também de apresentações musicais. O espaço recebeu o cantor Nilo Alves. Em sua apresentação, muita descontração e música, com repertório focado na Música Popular Brasileira (MPB) e em canções de sua autoria. Nilo, que é baiano e mora no Estado há 22 anos, é cantor e compositor.

(Ascom Seduc)

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