Nas comemorações do aniversário de 22 anos de Palmas na manhã desta sexta-feira. 20 de maio, o Sindicato dos Servidores Públicos municipais de Palmas - Sisemp e servidores de diversas categorias, aproveitaram para protestar e pedir mais respeito e valorização das categorias.

Durante o evento os servidores ergueram faixas e reivindicaram junto às autoridades presentes, questões como insalubridade, melhores condições de trabalho, um plano de saúde e principalmente o reajuste da Data Base no percentual de 41,87%.

O servidor da saúde, Leonardo Diniz, declarou que os servidores estão indignados com a postura do prefeito Raul Filho de beneficiar alguns servidores e discriminar a maioria das categorias. “Eles alegam que não tem dinheiro, mas a arrecadação de Palmas

aumentou, só para Secretaria Municipal de Saúde foi repassado mais de 89 milhões de reais este ano, nós além de sermos funcionários do povo, agora seremos os fiscais do povo, nós vamos fiscalizar os recursos públicos e investigar os convênios firmados pelos Gestores Municipais e pela Secretaria Municipal de Saúde, e caso haja irregularidades nós vamos denunciar ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União”, salientou Diniz.

O servidor também da Saúde, Erasmo Arcanjo Silveira, afirmou que a desvalorização da atual gestão municipal com os servidores é grande não só na questão salarial como também nas condições de trabalho. “Falta uniformes para nós trabalharmos, a frota de veículos está sucateada e principalmente as pessoas que ocupam cargos de chefia não

estão capacitadas para exercerem o cargo, eles não sabem tratar os servidores e muitas vezes agem com assédio moral”, salienta Silveira.

A servidora Débora Ishikawa declarou que “os gestores públicos deveriam se envergonhar de manipular programas como o “Palmas Para Você Servidor” eu prefiro a minha parte em salário do que investido neste programa”, disse.

O presidente do Sisemp, Carlos Augusto de Oliveira, durante a manifestação declarou que o que os servidores estão buscando é mais respeito, melhores condições de trabalho e principalmente mais negociação por parte dos gestores públicos.