O deputado federal, Laurez Moreira (PSB/TO) apóia a criação de uma Subcomissão Permanente, na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR) da Câmara do Deputados, que discutirá assuntos referentes à construção e licenciamento de Usinas Hidrelétricas na região Amazônica. Laurez Moreira presidiu na manhã desta quarta-feira, 13, a Comissão que avalia e propõe a minimização dos impactos ambientais e sociais no estabelecimento de Hidrelétricas.

Considerando ainda que, na região Amazônica já está em curso a Hidrelétrica de Jirau e do Santo Antônio ao longo do Rio Madeira, em Rondônia e Belo Monte no estado do Pará, além da possibilidade de outras Usinas se estabelecerem na região e sobretudo, do grande investimento que envolve a instalação de Usinas Hidrelétricas, destacando os reflexos da obra nas estruturas sociais, econômicas e ambientais da região, o deputado Laurez Moreira, membro da Comissão da Amazônia, concorda que é imprescindível que se estabeleça este espaço de acompanhamento efetivo para que a população ribeirinha, povos indígenas e população urbana recebam todas as informações necessárias que contribuam para um debate mais amplo. “Trabalhamos pela aprovação do requerimento que propõe a criação desta Subcomissão que terá muito a contribuir e por isso, esse esforço coletivo”, ressaltou o parlamentar.

A importância da construção de eclusas foi defendida pelo deputado Laurez Moreira que alertou aos demais parlamentares da Comissão da Amazônia que as eclusas são fundamentais. “O que temos visto é a construção de hidrelétricas na nossa região sem a preocupação de construir as eclusas, essenciais para as nossas hidrovias que devemos privilegiar, inclusive, por ser um dos transportes mais baratos que existem. Temos assistido no rio Tocantins, por exemplo, a construção de hidrelétricas sem a preocupação de fazer as eclusas. Sendo assim, eu entendo que é se suma importância termos uma comissão atuante e que venha a trabalhar no sentido de que o Brasil invista na hora certa de se fazer as eclusas, porque sabemos que a construção de uma eclusa após a construção da hidrelétrica tem um aumento de cerca de 60% no custo”, alertou.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Laurez Moreira