Com o objetivo de informar e estimular jovens e adultos a ingressarem no ensino escolar, a Defensoria Pública em Araguaina está desenvolvendo o Projeto de Inclusão de Jovens e Adultos na Escola.
Voltado para adolescentes a partir de 15 anos e adultos que não concluíram sua formação escolar, assistidos da Defensoria Pública, o Projeto visa alfabetizar e pós-alfabetizar jovens e adultos que por algum motivo não tiveram acesso à escola; facilitar o acesso aos serviços públicos, quando alfabetizados; ampliar a cidadania da demanda institucional; desenvolver a capacidade de escuta e de leitura do educando no seu meio; conhecer e dominar o conteúdo a ser desenvolvido na Educação de Jovens e Adultos – EJA.
O Projeto tem vigência até julho de 2011. A metodologia utilizada será: atendimento ao assistido pelo Defensor Público e encaminhamento ao setor pedagógico para orientações e esclarecimentos sobre a importância do estudo. O aluno que for encaminhado às escolas pela Defensoria Publica será acompanhado pela equipe coordenadora do Projeto.
A equipe técnica da Defensoria Pública em Araguaina, formada pela Analista Especializada em Pedagogia, Carla Simone Oliveira Moura, prestará as orientações sobre a importância do ensino na Unidade e encaminhará os assistidos para as escolas mais próximas de seu domicílio; acompanhando-os, para averiguação de evasão; dificuldades encontradas e conclusão do curso.
Caberá às escolas estaduais, municipais e ao Sistema S acolher os respectivos alunos, diagnosticar e avaliar os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais e mediante exames para regularizar a situação escolar que cada um se encontra; para, assim, direcioná-los às devidas séries do processo escolar, mesmo que as turmas já estejam em andamento, baseando-se na Lei 9.394/96 que os assegura esse direito.
Analfabetismo em Araguaina
Um dos objetivos do Projeto de Inclusão de Jovens e Adultos na Escola é reduzir o índice de analfabetismo em Araguaina, que segundo o Senso de 2010, possui 149.222 habitantes com um percentual de analfabetos de 15%, estatística esta da Secretaria Municipal de Educação. Analisando o perfil dos assistidos pela Defensoria Pública no Estado, percebe-se que há um percentual de 50% dos atendimentos de pessoas que não deram início ou não concluiram o nível fundamental de ensino.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Defensoria Pública