Economia
Perspectiva profissional volta a crescer e acesso ao crédito continua caindo em Palmas

A última pesquisa da Fecomércio Tocantins em parceria com a CNC – Confederação Nacional do Comércio, realizada no final de janeiro, mostra que o palmense mantém estável seu interesse em consumir este mês. O índice de consumo alcançou 131,7 pontos percentuais, menos de 1% em relação ao mês passado.

Ao contrário da pesquisa anterior onde apenas um item (Bens duráveis) mostrou acréscimo, este mês outros três itens tiveram crescimento: Perspectiva profissional (+5,7%), Renda atual (+0,6%) e Perspectiva de consumo (+5,2%). Os demais sofreram decréscimo, são eles: Emprego atual (-7,1%), Acesso ao crédito (-0,2%), Nível de consumo atual (-5,0%) e Momento para duráveis (-3,7%).

Destaque para a Perspectiva profissional que no mês passado caiu para menos de 100 pontos e agora volta a crescer, e para o Acesso ao crédito que também obteve pontuação inferior no início do ano, porém continua caindo. A pesquisa avalia os sete itens com base na pontuação de zero a 200 pontos, sendo que difere entre positivo (acima de 100) e negativa (abaixo de 100).

A pesquisa aponta que as famílias estão mais animadas com a renda familiar, este índice subiu 4,9 pontos em fevereiro deste ano, ante fevereiro de 2010. Apesar da intenção de consumo e do acesso ao crédito estarem em decréscimo, as famílias estão otimistas com o futuro. A Perspectiva de consumo subiu 15 pontos este mês comparado ao mesmo período do ano passado.

Em contrapartida, o consumidor já sentiu as medidas adotadas pelo Banco Central (BC), como aumento de juros para tentar conter a alta da inflação. O Acesso ao crédito apontou seu pior momento desde que a pesquisa foi lançada, além de estar abaixo da média avaliada positiva, caiu 62,2 pontos percentuais ante fevereiro de 2010.

Para o presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, o palmense sentiu o encarecimento no crédito. “Isso explica a queda de 25,8 pontos na intenção de consumo em relação a fevereiro de 2010”, lembra.

Quando questionado às famílias sobre a facilidade de conseguir crédito, 38,6% disseram estar mais fácil, enquanto 50,3% consideram mais difícil e 5% acha que continua igual ao ano passado e 6% não souberam responder (confira os quadros abaixo).

A pesquisa foi realizada em Palmas no final de janeiro, foram entrevistas mais de 500 famílias.

Fonte: Assessoria de Imprensa Fecomércio

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