Polí­cia
Inquérito de investigação do caso Gustavo está concluído mas sem certeza sobre participação de terceira pessoa
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O delegado do caso do estudante Gustavo Arruda Ferreira divulgará às 9 horas em entrevista coletiva nesta terça-feira, 1º, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Paraíso do Tocantins o resultado do inquérito de investigação.

O inquérito está concluído faltando apenas juntar as provas periciais, segundo o delegado. “Falta só juntar as provas para encaminhar o inquérito ao judiciário”, salientou.

A polícia tem como provas uma faca que teria sido usada no crime e ainda uma colcha que teria sido usada para cobrir o corpo do estudante. O sofá da casa das acusadas do crime Talita Bonfanti Ravali, 22, e Millena Coelho Feitosa,23, também servirá como prova assim como o tapete e o tênis do rapaz encontrado nas mediações de onde o corpo foi deixado.

No entanto, a polícia deve concluir o inquérito sem dar certeza se houve ou não uma terceira pessoa no crime. “Já sabemos que não vai dar para especificar essa questão. Essa hipótese ainda é possível”, frisou.

Acusadas

O delegado salientou que as duas acusadas estão em segurança enquanto aguardam a conclusão do inquérito. Elas estão sendo assistidas pelo defensor público Daniel Felício Ferreira e foram transferidas para a cadeia feminina de Palmas desde o dia 24.

“Elas estão relativamente tranqüilas, seguras mas com medo de represália e serem até lichadas”, frisou o delegado ao citar que ficou sabendo de uma movimentação de tentativa de invasão na cadeia com o intuito de lichar as acusadas.

Confissão e depoimento

Segundo os atos policiais as acusadas confessaram o crime e sendo assim Gustavo teria sido morto na casa de Talita perto de onde a arma do crime foi encontrada. Milena disse que apenas ajudou a ocultar o cadáver.

Talita disse em seu depoimento, segundo informou o Ministério Público, que dopou Gustavo e depois o amarrou. Como o rapaz teria resistido, segundo relatou a acusada, ela teria o amordaçado com a camiseta que ele estava vestido e acertado vários golpes de martelo.

Gustavo era filho de Pedro José Ferreira, ex-presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins – Faciet.

Gustavo foi encontrado na madrugada do sábado, 22, às 6h15 min no Km 484 da BR 153 no porta malas de um Pegeout com as mãos e pés amarrados e cinco perfurações com arma branca no pescoço e na cabeça.

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