Nesta sexta-feira, 14, a máquina estadual começa a funcionar sem 15.565 servidores comissionados que a partir de hoje estão desempregados.
O clima nas secretarias de governo será de readequação. Os secretários vão se reunir com os servidores efetivos para tratar da readequação nas atribuições, mas a Secretaria da Administração (Secad) já afirmou que a readequação será de acordo com os servidores.
O Estado funcionará com pouco mais de 39 mil servidores dentre comissionados e efetivos.
O governo garantiu que os serviços essenciais não vão sofrer prejuízos em razão das demissões no entanto em Gurupi e Araguaina os núcleos do “É pra Já” já foram fechados pela demissão dos comissionados.
O secretário Lúcio Mascarenhas garantiu que as férias proporcionais dos comissionados serão pagos e quem não tirou será indenizado.Os dias trabalhados neste mês serão também pagos conforme estatuto do servidor.
Justificando a demissão o secretário afirmou que "não é nada contra as pessoas" mas uma medida tomada por causa da falta de orçamento do Estado e ainda pela irregularidade dos cargos.
Mais servidores
Embora o governo argumente que o corte em massa foi o necessário, o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe) argumenta que a máquina será prejudicada sem os servidores.
O presidente do sindicato, Cleiton Pinheiro, pretende procurar a Secretaria de Administração para averiguar como funcionará a máquina sem alguns servidores essenciais.
O Estado poderá recontratar alguns servidores via contrato.
Impacto econômico
Como os servidores não foram avisados da exoneração muitos compromissos financeiros terão dificuldades para serem cumpridos o que poderá gerar uma inadimplência no comércio bem como nos bancos.