Polí­tica
CPMF divide opiniões: Halum é contra e afirma que se imposto voltar o país vai ‘andar para trás’
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Em entrevista concedida antes do início da sessão ordinária na Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, 9, o deputado César Halum (PPS) destacou que é contra o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). De acordo com o deputado, que assumirá uma cadeira na Câmara dos Deputados em Brasília a partir do ano que vem, o grande problema da saúde não é dinheiro, mas gestão.

Halum considerou que o retorno da CPMF é um ato de retroação do governo federal e afirmou que a sociedade não pode “andar para trás”.

Outro ponto levantado pelo parlamentar seria o de que a contribuição não estaria sendo utilizada para o sua finalidade original, ou seja, reaplicação na área da saúde. De acordo com o deputado, ainda, a extinção do chamado imposto do cheque não teve maiores conseqüências nos cofres da União. “Acho que este imposto não fez nenhuma falta para a nação”, completou.

Segundo Halum, mesmo sem a cobrança da contribuição da saúde, o Brasil, no último ano, obteve grandes resultados na arrecadação de rendas. “O superávit no ano foi três vezes maior do que a CPMF”, informou.

Causa seria crise

Na opinião do deputado, a principal motivação de se reimplantar a contribuição dita provisória, seria uma crise pela qual a saúde pública brasileira passa nos últimos anos. No entanto, de acordo com o deputado, esta crise não seria causada por falta de verbas. “O problema da saúde não é dinheiro, é gestão”, ressaltou.

Outro problema listado pelo parlamentar para esta crise na área da saúde seria a corrupção. De acordo com Halum, dinheiro estaria sendo perdido desde na compra de medicamentos, até na construção de hospitais e na compra de equipamentos. “O dinheiro da saúde some entre o ministério e o pronto-atendimento. Não sei se por incompetência, ou por desonestidade”, afirmou.

Presidência do partido

Também na entrevista, César Halum informou que não pretende tentar a presidência regional do PPS no ano que vem. Segundo ele, mesmo sendo costume um representante da bancada federal assumir o cargo de presidente regional, não colocaria seu nome a disposição neste momento. “Não tenho interesse na presidência do partido”, completou.

Ainda sobre as disputas internas do PPS, o deputado informou que pretende se manter distante destas brigas. De acordo com ele, o partido precisa se manter unido, mesmo passadas as eleições. “Não vou entrar em briga de partido. O PPS tem que se manter unido”, informou.

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