O Hemocentro de Araguaina em parceria com a maçonaria e estudantes do sétimo período de enfermagem do ITPAC, organizarão um evento na manhã do próximo sábado, 05, com o objetivo de mobilizar a população para a necessidade de ampliação do cadastro de doadores de sangue e medula óssea.
A mobilização terá início com uma passeata que percorrerá as ruas centrais da cidade, a partir das 8h, com concentração no Posto Tatico. No percurso haverá uma blitz educativa com distribuição de panfletos, orientações e encaminhamento dos interessados para a Faculdade Católica Dom Orione, onde será feito o cadastro de doadores de medula.
“Queremos que as pessoas reflitam sobre o assunto, que elas entendam que o sangue e a medula óssea são fundamentais para a vida e que o único organismo capaz de produzí-los é o corpo humano”, enfatiza Ana Flávia de Moraes Oliveira, enfermeira do Hemocentro, lembrando que só por meio da solidariedade dos voluntários é possível melhorar o estoque de hemocomponentes e de doadores de medula.
Saiba como é o processo para se tornar um doador de medula óssea
• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde pode doar medula óssea.
• Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
• Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado do Registro de Doadores de Medula Óssea – REDOME, que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
• Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil!
• Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
• Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
Da redação com informações Ascom HRA e Inca