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Adapec controla população de morcegos hematófagos no Sudoeste

As zonas rurais de Sandolândia e Araguaçu, no Sudoeste do Estado, receberão nesta semana duas equipes de captura de morcegos hematófagos da Adapec – Agência de Defesa Agropecuária. A ação começa nesta terça-feira, dia 12, e será finalizada no sábado, dia 16. O objetivo é fazer o controle populacional desses animais que se alimentam de sangue e são os principais transmissores de raiva dos herbívoros no campo. Além disso, os cinco fiscais agropecuários e um médico veterinário irão ministrar aos produtores palestras sobre a doença e as formas de prevenção.

Segundo o presidente da Adapec, José Luciano Azevedo, a ação foi marcada após registros de suspeitas de raiva na região, no último mês de dezembro. “Denunciada a suspeita pelo produtor, as equipes vão ao local e coletam material para confirmação da doença. Depois de confirmado, a Adapec faz o controle populacional dos morcegos hematófagos sem custo algum para os produtores”, comenta José Luciano sobre a atuação do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros.

De acordo com o gerente do Programa, Marcelo Inocente, a raiva é uma doença grave e que pode ser transmitida até mesmo ao homem por meio de sugadura do morcego infectado ou até mesmo pelo contato com a saliva dos bovinos doentes. “Por isso, esse trabalho é de fundamental importância para a minimização dos riscos. Além disso, o produtor também pode vacinar seus animais, reduzindo os prejuízos”, explica.

As palestras serão realizadas nas duas cidades em locais ainda a definir. Já as capturas ocorrerão em cavernas, grutas e abrigos dentro das propriedades rurais que registraram os casos de raiva. Depois de presos, os morcegos recebem uma pasta vampiricida no dorso e são soltos. Ao voltar para o abrigo, os morcegos têm o hábito de lamber o vizinho e com a pasta morrem. Cada animal capturado e tratado com a pasta vampiricida chega a eliminar 20 outros morcegos hematófagos.

Sintomas

Depois de infectado pelo morcego hematófago, o animal apresenta alguns sintomas como isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, tem movimentos desordenados, tremores musculares e ranger de dentes. Após algumas horas, apresenta paralisia dos membros e em até 10 dias ocorre a morte.

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