Geral
Conass discute crack como problema de saúde pública

Nesta quarta-feira, 26, o presidente do Conass - Conselho Nacional de Secretários de Saúde e secretário de Estado da Saúde do Tocantins, Eugênio Pacceli de Freitas Coelho, colocará em pauta na reunião ordinária do Conselho com todos os secretários de estado da saúde do Brasil, a questão do crack enquanto problema de saúde pública. A reunião acontecerá em Brasília (DF) a partir das 11h.

Tendo em vista as implicações psicológicas e físicas na saúde da população brasileira, o crack será discutido como problema de saúde pública devido as melhorias que precisam ser implementadas no SUS - Sistema Único de Saúde quanto à prevenção, à repressão, ao tratamento dos efeitos da droga e estruturação e ampliação dos serviços e unidades de atendimento aos usuários.

Discutirão o tema, o presidente do Conad - Conselho Nacional de Política sobre Drogas, Jorge Armando Félix, o secretário nacional de política sobre drogas, Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa e o coordenador da área técnica de saúde mental, álcool e drogas do MS - Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Godinho Delgado.

Segundo pesquisa realizada em 2005 pela Senad - Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas da Presidência da República, o crack avança com desenvoltura no Brasil e faz multiplicar relatos de sua gravidade nas grandes capitais e cidades do interior, sendo que 0,7% da população brasileira afirmaram já ter experimentado pelo menos uma vez a droga.

Crack

Derivada da planta de coca, resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, esta droga tem efeito estimulante e ocasiona dependência física em pouco tempo no organismo, levando posteriormente à morte, devido sua rápida ação sobre os sistemas nervoso central e cardíaco. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados fatais.

O crack percorre a corrente sanguínea do usuário proporcionando uma sensação de alegria e euforia. Quem o utiliza, mesmo que poucas vezes, corre riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios, pois o ritmo cardíaco do usuário aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e irritado e em grandes quantidades, pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e fora da realidade.

Fonte: Ascom Sesau

Veja Também

De acordo com o relatório apresentado, as receitas totais em 2022 atingiram o montante de...
A capital do estado sofre com onda de violência; 277% de aumento nos dois primeiros meses do ano...
A credencial é a autorização especial para que os veículos conduzidos por idosos ou que os...
O bairro contemplado Vila Azul estará com as ruas interditadas até o dia 11 de março, com as devidas...
O objetivo do encontro foi alinhar as principais necessidades dos municípios tocantinenses, tendo...
Para a vereadora Elaine Rocha o projeto transforma a vida de jovens do município. “O projeto é...
O governador parabenizou o trabalho da Marinha e destacou a contribuição e importância da...
Os dez artigos apresentados como sugestão ao Executivo tratam das novas regras para servidores que...
Para os cidadãos que estão na base de dados de inadimplência da Serasa e que necessitam negociar...
Publicado no Diário Oficial do Estado na segunda-feira, 27, o novo gestor da Secretaria Estadual do Trabalho...